24/01/2013 13h30 - Atualizado em 24/01/2013 15h44

Morre síndico de Edifício Liberdade, que desabou no Centro do Rio

Paulo Renha era um dos sete indiciados pela Polícia Federal.
Tragédia da queda dos três prédios completa um ano nesta sexta (25).

Carolina LaurianoDo G1 Rio

Síndico Paulo Renha (Foto: Lívia Torres/G1)Síndico Paulo Renha era um dos indiciados pela
Polícia Federal (Foto: Lívia Torres/G1)

Na véspera de completar um ano da queda dos três prédios no Centro do Rio de Janeiro, morreu na madrugada desta quinta-feira (24), aos 83 anos, o síndico Paulo Renha, do Edifício Liberdade, que desabou e levou junto outros dois prédios vizinhos na Avenida Treze de Maio, no Centro do Rio de Janeiro, no dia 25 de janeiro do ano passado. Ele era um dos sete indiciados pela Polícia Federal.

A morte foi confirmada pelo advogado dele, Eduardo Moraes. Segundo o advogado, Paulo estava com hipertensão e havia sofrido uma parada cardíaca havia cerca de um mês. A causa da morte não foi divulgada.

O desabamento causou a morte de 22 pessoas. Para a polícia, uma obra feita pela empresa T. O. - Tecnologia Organizacional - no 9º andar do edifício derrubou paredes de sustentação do prédio e causou a queda. Além de Paulo Renha, acusado de ter permitido a obra, foram indiciados quatro operários, além de Sérgio Alves e Cristiane Azevedo, respectivamente presidente e administradora da T.O.

O inquérito agora está com o Ministério Público do Estado. Na semana passada, a promotora Ana Lúcia Melo enviou um ofício à Polícia Civil, dando um prazo de três meses para mais investigações. Nele, a promotora pede mais depoimentos e uma perícia complementar. Segundo a Polícia Civil, a delegacia que investiga caso ainda não recebeu o ofício do MPE.

A associação das vítimas vai realizar uma missa em homenagem aos 22 mortos às 11h desta sexta-feira, na Igreja São José, na Avenida Presidente Antônio Carlos, no Centro. Cinco pessoas seguem desaparecidas.

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Imagens de janeiro de 2009 (esq.) e deste domingo, 29 de janeiro, permitem comparar a esquina onde ocorreu o desabamento (Foto: João Carlos Rebello Caribé/G1 e Bernardo Tabak/G1)Imagens de janeiro de 2009 (esq.) e deste domingo, 29 de janeiro, permitem comparar a esquina onde ocorreu o desabamento (Foto: João Carlos Rebello Caribé/G1 e Bernardo Tabak/G1)

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