26/01/2013 14h46 - Atualizado em 26/01/2013 21h14

Lagarde pede que Europa, EUA e Japão incentivem economia

Recuperação econômica em 2013 é ainda será 'frágil e tímida'.
Diretora do FMI participa de 43ª edição do Fórum Econômico Mundial.

Da EFE

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pediu neste sábado (26) que a zona do euro, os Estados Unidos e o Japão "mantenham o impulso econômico" porque sua recuperação econômica em 2013 é "frágil e tímida".

Em um debate sobre as perspectivas econômicas globais realizado no último dia do Fórum Econômico Mundial da cidade suíça de Davos, Lagarde considerou que a fragilidade faz com que as autoridades políticas destas regiões "devam tomar as decisões adequadas".

Diretora do FMI, Christine Lagarde, no Fórum Econômico Mundial em Davos, neste sábado (26) (Foto: Reuters)Diretora do FMI, Christine Lagarde, no Fórum Econômico Mundial em Davos, neste sábado (26) (Foto: Reuters)

Em relação à situação econômica neste ano da zona do euro, a diretora afirmou que não há um "ambiente estável, embora seja melhor do que em 2012".

Lagarde disse que a Eurozona deve avançar na união bancária, embora tenha que tomar decisões difíceis em relação às garantias de depósitos e na dissolução de bancos.

As economias europeias avançadas devem continuar a consolidação orçamentária e para isso é necessário que mantenham uma política monetária expansiva, considerou a diretora-gerente do FMI.

Segundo as últimas previsões do FMI, a Eurozona se contrairá neste ano 0,2%, enquanto a economia mundial crescerá 3,5% impulsionada pelas economias emergentes e o bom comportamento dos Estados Unidos.

Em relação aos EUA, a chefe do FMI afirmou que o país tem que resolver o problema da dívida nacional e reduzir a médio prazo o déficit, dois dos principais debates do governo e Congresso após o início do segundo mandato do presidente Barack Obama.

Lagarde acrescentou, por outra parte, que o Japão deve explicar como vai reduzir mais sua dívida a médio prazo.

Em relação às economias emergentes, a diretora-gerente do Fundo propôs aos governos desses países que reconstruam os dispositivos que as economias avançadas já usaram para amortecer a crise que atravessaram.

Ao governo chinês, Lagarde pediu que a economia local encontre um equilíbrio e que se dirija mais ao investimento nacional e não tanto às exportações.

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