21/03/2013 07h45 - Atualizado em 21/03/2013 07h50

Seca prolongada afeta a produção de ovos de Pernambuco

Muitas granjas fecharam por falta de ração para as galinhas.
São Bento do Una, no agreste, é o maior produtor de ovos do estado.

Do Globo Rural

Em São Bento do Una no ano passado foram produzidos 2,7 milhões de ovos por dia. Este ano, a produção deve ser menor e 30% mais cara por causa da estiagem.

Os reservatórios estão secos e as granjas estão fechando. O criador Raimundo dos Santos chegou a criar 28 mil aves para abate em quatro galpões. Hoje, a estrutura está parada até que as condições melhorem.

Outra granja produz 34 mil ovos por dia, mas para alimentar as 40 mil aves, é preciso de 100 toneladas de milho por mês. Com a estiagem, o milho que antes era comprado em estados do Nordeste como Bahia e Sergipe, agora está sendo trazido do Centro-Oeste, que também exporta o grão.

O proprietário, Fernando Vilela, diz que a saca do milho está custando R$ 42 na região, o que representa 50% mais do que foi pago no mesmo período do ano passado, e que não tem dinheiro para comprar.

A seca também acabou com 80% da última safra de feijão de Pernambuco e com 87% da de milho. Agora é época de plantar de novo, mas o cenário não é animador.

Fábio César, agrônomo do IPA, Instituto Agronômico de Pernambuco, explica o período ideal para plantio. Confira a entrevista no vídeo com a reportagem completa.

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