A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (8), em seu programa semanal de rádio Café com a presidenta, que vai liberar mais R$ 9 bilhões em ações de enfrentamento da seca no Nordeste, considerada a mais grave dos últimos 50 anos.
O valor vai se somar aos aos R$ 7,6 bilhões já liberados, totalizando quase R$ 17 bilhões.
Dilma disse que o problema precisa ser enfrentado com obras estruturantes e ações emergenciais.
Dentre as obras, a presidente destacou a construção de barragens, canais, adutoras, estações elevatórias, sistemas de abastecimento de água que beneficiam os municípios e os estados da região nordestina. Em caráter emergencial, cada um dos 1.415 municípios atingidos pela seca vai receber uma retroescavadeira, uma motoniveladora, dois caminhões - um caminhão-caçamba e um caminhão-pipa -, e uma pá-carregadeira, disse Dilma.
A presidente destacou que dará apoio aos pecuaristas para manterem os rebanhos da região. “O governo federal vai colocar 340 mil toneladas de milho no Nordeste nos meses de abril e maio. E, daí para frente, enquanto a seca durar, nós vamos colocar 160 mil toneladas a cada mês”, disse a presidente.
Além desta ação, a presidente destacou a necessidade de armazenar alimentos com antecedência para o período de entressafra, além do cultivo de plantas nativas e exóticas à região que resistam à seca e possam servir de alimento aos animais nos períodos mais críticos.
Para os produtores que pegaram empréstimos com o governo federal, a presidente informou que vai prorrogar o prazo para pagamento até 2016 e dar desconto de 80% na primeira parcela para quem pagar em dia, o chamado bônus de adimplência.