28/01/2013 06h37 - Atualizado em 28/01/2013 09h23

Excesso de chuva dificulta o plantio de algodão em propriedades de MT

Sem ter como continuar o trabalho na lavoura, máquinas ficam paradas.
Em Sapezal, praticamente todo trabalho é feito após a colheita da soja.

Do Globo Rural

A maioria dos agricultores de Mato Grosso optou este ano em plantar o algodão na segunda safra. No município de Sapezal, no oeste do estado, praticamente todo trabalho é feito após a colheita da soja. De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), o plantio já foi realizado em 60% da área destinada à cultura.

As plantadeiras chegaram a ficar paradas quatro dias seguidos em uma das propriedades da região. A semeadura do algodão vai sendo feita conforme o tempo abre nos talhões de onde a soja já foi retirada.

De acordo com o engenheiro agrônomo Lamarque Araújo, nos primeiros 20 dias do ano choveu mais de 500 milímetros, um volume muito acima da média nesta época do ano. A umidade alta favorece o aparecimento de doenças.

De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária, a estimativa é que quase 700 mil toneladas de pluma sejam beneficiadas com a soma da safra e da safrinha do algodão.

Na fazenda gerenciada por Eloir da Silva serão cultivados oito mil hectares. Este ano, os preços pouco atrativos da pluma e o alto custo de produção da cultura provocaram redução de quatro mil hectares da área plantada. Depois que as colheitadeiras retiram a soja, as plantadeiras distribuem as sementes de algodão.

 

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