Mato Grosso tem quase 2,8 milhões de hectares de milho plantado na segunda safra e como ainda é cedo para comercializar, José Cláudio Scariote e outros cinco agricultores doaram o grão ainda novo para um evento tradicional da cidade: a Festa do Milho.
Da lavoura, o milho vai direto para as mãos dos voluntários, o primeiro processo para sair várias delícias. Esta parte manual, eles fazem cantando.
Depois, uma verdadeira linha de produção industrial entra em cena para dar conta do restante do serviço. Os equipamentos foram desenvolvidos pelos próprios idealizadores da festa, membros de uma igreja evangélica. Tem máquina para limpar, retirar o grão, amassar e aí o caldo está pronto para ir à panela. Para toda engrenagem funcionar, 150 pessoas se mobilizam.
O resultado do trabalho é visto nas barracas. Tem pamonha, milho cozido, caldo de milho, sopa paraguaia, opções não faltam.
São 12 pratos diferentes e para preparar tanta comida foram usadas aproximadamente 100 mil espigas de milho. Realizada há oito anos, a festa já é considerada a maior do estado.
