Com o intuito de dar continuidade aos protestos que visam a melhoria no transporte público da cidade, estudantes voltaram às ruas de Jundiaí (SP) na tarde desta quinta-feira (21). A praça da Igreja Matriz, localizada no Centro da cidade, foi escolhida como o local de concentração dos manifestantes. Novamente, cartazes e apitos foram usados para chamar a atenção de todos.
O grupo que se reuniu na praça era pequeno. Os estudantes fizeram um protesto pacífico e mostraram que é possível reivindicar pelos direitos por meio da paz. "Não queremos, por exemplo, interditar a Anhanguera novamente, pois sabemos que é perigoso e isso pode dar muita confusão", conta a estudante Maria Clara.
participar do protesto (Foto: Luana Eid/G1)
Comerciantes apoiam o movimento
Por causa da movimentação na região, muitos comerciantes fecharam as portas mais cedo nesta sexta-feira. Mas o motivo, de acordo com a gerente de uma das lojas do Centro de Jundiaí, Fabiana Leitão, não é por medo de ações de vandalismo.
"Agora é a hora de mudarmos o nosso país e todos os comerciantes deveriam fazer o mesmo. Temos que nos juntar ao movimento e ir à ruas", explicou a gerente que, ainda, liberou todos os funcionários da loja para também se juntarem ao protesto.
A base comunitária da Polícia Militar acompanhou as manifestações dos estudantes pelo Centro da cidade. Após se concentrarem na Praça da Igreja Matriz, eles seguiram com o movimento até a avenida 9 de Julho e, depois, finalizaram o protesto no bolsão do Parque das Uvas, na avenida Jundiaí. "Queremos que o movimento fique conhecido como 'Protesto da Paz'", concluiu a estudante Maria Clara.
De acordo com a Guarda Civil Municipal, apenas um pequeno grupo, cerca de 20 pessoas, permaneceu no local ao término do protesto no fim da noite desta sexta-feira. Com câmaras de vigilância, a equipe da GM acompanhou a movimentação, para evitar qualquer tipo de ação de vândalos.