Dólar está se valorizando em relação às moedas do mundo inteiro. Com isso, a agricultura nacional passa a pagar mais pelos fertilizantes que importa. Por outro lado, o Brasil ganha mais pelos produtos agrícolas que exporta, como café, açúcar, laranja, carnes, fibras, soja e milho. Felizmente, entre o que sai e o que entra, o saldo do agronegócio é bem vantajoso. Em 2013, de janeiro a maio, passou de US$ 33 bilhões.
No caso da soja, quem ainda tem produto para vender está aproveitando os bons preços. O aumento na cotação do dólar fez a saca da soja atingir R$ 61 no oeste do Paraná. Em maio, valia R$ 51. Uma cooperativa do oeste do Paraná tem armazenado 40% da soja colhida na safra passada. No mesmo período do ano passado tinha menos da metade disso, apenas 15%.
O presidente da cooperativa Coopavel, Dilvo Grolli, explica o que está acontecendo com o mercado de grãos. "Existe uma escassez de soja no mercado internacional, com isso o preço elevou-se. Outro fator é a valorização do dólar perante o real, o que também ajudou a impulsionar o preço da soja."