18/03/2013 17h53 - Atualizado em 18/03/2013 18h53

Bovespa fecha com leve alta em dia de vencimento de opções

Ibovespa fechou em alta de 0,18%, a 56.972 pontos.
Opções da Petrobras e OGX tiveram maior volume financeiro, diz Bovespa.

Do G1, em São Paulo

O principal índice acionário da Bovespa fechou em leve alta nesta segunda-feira (18), após o vencimento de opções sobre ações, o que abria espaço para movimentos pontuais de correção após as perdas recentes. O movimento ocorreu na contramão dos mercados externos, ajudado por um avanço das ações do Itaú Unibanco e por movimentos pontuais de correção.

O Ibovespa fechou em alta de 0,18%, a 56.972 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 9,43 bilhões, inflado pelo exercício de opções sobre ações, que movimentou R$ 3,24 bilhões.

No mês, bolsa acumula queda de 0,79% e no ano, de 6,53%.

Segundo a Bovespa, os contratos de opções sobre ações movimentou R$ 3,24 bilhões no segmento Bovespa, nesta segunda. Deste total, R$ 1,97 bilhão são em opções de compra e R$ 1,26 bilhão em opções de venda.

As opções que registraram o maior volume financeiro no exercício foram as preferenciais da Petrobras, com R$ 856,9 milhões em opções de compra, e as ordinárias da OGX Petróleo, com R$ 251,2 milhões, de acordo com comunicado da Bovespa.

"O mercado estava travado por causa do vencimento", disse o operador Rudimar José Junior Filho, da Banrisul Corretora, citando movimentos de ajuste após o índice ter acumulado queda de 2,7% na semana passada. "Mas a bolsa ainda está sem rumo, ainda existe bastante tensão no mercado", avaliou, em entrevista è Reuters.

Ações
As ações preferenciais do Itáu Unibanco subiram 1,26%, a R$ 36,03, sendo a principal contribuição positiva para o índice.

Analistas do Credit Suisse elevaram a recomendação e preço-alvo para o banco privado, para "outperform" (desempenho acima da média do mercado), a R$ 44 por ação.

A preferencial da siderúrgica Usiminas subiu 3,45%, a R$ 10,49, corrigindo apenas parte do tombo de 5,23% registrado na última sexta-feira.

Em sentido oposto, os papéis da JBS, maior produtor mundial de carnes, foram a principal pressão de baixa para o Ibovespa, com queda de 4,99%. As elétricas também se destacaram no campo negativo.

"O mercado estava travado por causa do vencimento", disse o operador Rudimar José Junior Filho, da Banrisul Corretora, citando movimentos de ajuste após o Ibovespa ter acumulado queda de 2,7% na semana passada.

Dentre as blue chips, a preferencial da mineradora Vale subiu 0,33% e a da estatal Petrobras teve alta de 0,58%. Já OGX recuou 0,8%.

Apesar do ajuste em alguns papéis, o operador da Banrisul destacou que "a bolsa ainda está sem rumo, ainda existe bastante tensão no mercado."

No pior momento do dia, o Ibovespa caiu 1,28%, diante do cenário de maior aversão ao risco no exterior.

Chipre
A proposta de um resgate ao Chipre feita pela zona do euro no fim de semana pesava nos mercados, ao atrelar a liberação de uma ajuda de 10 bilhões de euros à cobrança de uma taxa sobre todos os depósitos bancários no país.

A notícia abalou a confiança dos agentes, que citavam temores de que a medida abra um precedente para novos pacotes de resgate. Os parlamentares da ilha votarão a proposta na terça-feira.

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