18/04/2013 16h40 - Atualizado em 18/04/2013 19h51

Google proíbe dono do Glass de vender, dar e até emprestar óculos

Se isso ocorrer, aparelho será desativado e suporte a ele, cancelado.
Dispositivo começará a ser comercializado no fim do ano nos EUA.

Do G1, em São Paulo

Sergey Brin, cofundador do Google, apresentou o Google Glass, óculos de realidade aumentada da empresa que será vendido para visitantes do Google I/O por US$ 1,5 mil (Foto: Paul Sakuma/AP)Sergey Brin, cofundador do Google, apresentou o
Google Glass, óculos de realidade aumentada da
empresa que será vendido para visitantes do
Google I/O por US$ 1,5 mil (Foto: Paul Sakuma/AP)

Os consumidores que comprarem um exemplar do Google Glass e quiserem se desfazer dele por algum motivo estão proibidos pelo Google.

Segundo os Termos de Uso dos óculos inteligente, lançados na onda dos computadores de vestir, os compradores não podem repassar o aparelho adiante, de qualquer forma, antes de pedir autorização do Google. (Veja os termos aqui)

“A não ser que autorizado pelo Google, você não pode comercializar o aparelho, revender, emprestar, transferir ou dá-lo a qualquer pessoa”, afirma a empresa no documento.

Em situações como essas, a companhia de buscas estabelece punições duras para um aparelho conectado.

“Se você revender, emprestar, transferir ou dar seu aparelho a qualquer pessoa sem autorização do Google, o Google se reserva o direito de desativar o aparelho, e nem você nem a pessoa não autorizada que use o dispositivo receberão qualquer tipo de reembolso, suporte ou garantia”.

No entanto, o Google permite aos descontentes a devolução do Glass em um período de 30 dias. Os custos do envio do aparelho deverão ser pagos pelo consumidor.

O Google permite que os óculos sejam dados de presente, mas somente se isso for feito por meio de sua plataforma de vendas.

Prometido para chegar às lojas dos Estados Unidos no fim de 2013 por US$ 1,5 mil, o Google Glass já começou a ser disponibilizado para poucos selecionados. Por isso, os Termos de Uso foram publicados.

Alguns norte-americanos não gostaram da ideia dos óculos e já começam a ridicularizar as pessoas que adotarem o aparelho.

Para criar aplicações voltados ao dispositivo, o Google se uniu a um dos conselheiros do Facebooke um dos primeiros investidores a apoiarem a rede social.

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