21/03/2013 13h18 - Atualizado em 21/03/2013 13h19

Edital de chamada pública para 'Start-Up Brasil' é lançado no Rio

Programa oferecerá verba e apoio de aceleradoras a 100 empresas novas.
Edital é lançado no último dia do Congresso Global de Empreendedorismo.

Lilian QuainoDo G1, no Rio

Representantes de aceleradoras de startups debatem no Congresso Global de Empreendedorismo (Foto: Lilian Quaino/G1)Representantes de aceleradoras de startups debatem no Congresso Global de Empreendedorismo (Foto: Lilian Quaino/G1)

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, lançou nesta quinta-feira (21) o edital de chamada pública do programa "Start-Up Brasil", que escolherá cem empresas novas e inovadoras de base tecnológica para receber recursos públicos e privados e apoio de aceleradoras de empresas. O edital foi lançado no último dia do Congresso Global de Empreendedorismo, que acontece no Rio de Janeiro.

As startups escolhidas serão apoiadas por um período que vai de seis meses a um ano, tempo em que poderão amadurecer seus projetos para terem condições de entrar no mercado.

O coordenador do programa, Rafael Moreira, apresentou os representantes das nove aceleradoras selecionadas em edital anterior para acelerar as startups: 21212, Aceleratech, Microsoft, Papaya, Pipa, Wayra, Acelera MG, Outsource Brasil e Start You Up.

Ministro Raupp (Foto: Lilian Quaino/G1)Secretário Virgílio Almeida e ministro Marco Antonio
Raupp (Foto: Lilian Quaino/G1)

'Start-Up Brasil'
Moreira explicou que o programa visa fortalecer o ecossistema de startups no país para aumentar a competitividade do Brasil e estimular o desenvolvimento econômico. Foi criado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação como parte do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação, o TI Maior, que tem como base cinco pilares: desenvolvimento econômico e social, posicionamento internacional, inovação e empreendedorismo, produção científica, tecnológica e de inovação, e competitividade.

O apoio oferecido pelo programa se destina a empresas brasileiras e estrangeiras, com até três anos de existência, que desenvolvam produtos ou serviços inovadores, que usem em parte ferramentas de software e serviços de TI. 

Cada startup escolhida contará com R$ 200 mil na forma de bolsas para pesquisa, desenvolvimento e inovação e concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). Além disso, a aceleradora poderá investir recursos adicionais, que variam de R$ 20 mil a R$ 1 milhão, no projeto.

A chamada pública para startups candidatas é a segunda etapa do programa, que começou em fevereiro com a escolha das nove aceleradoras.

“O Start-Up Brasil é vai dar o vigor que se procura para o setor”, disse o secretário de Política de Informática do ministério, Virgilio Almeida.

 

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