O sistema de consórcios fechou março com 5,38 milhões de participantes, uma alta de 10,7% em relação aos 4,86 milhões de consorciados que havia em igual mês do ano passado.
De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), que divulgou os dados nesta quinta-feira (2), o destaque ficou com os consórcios de veículos leves (automóveis utilitários e camionetas), que ultrapassaram a marca de dois milhões de participantes ativos no mês.
As vendas de novas cotas crescerem 5,2% e passaram de 596,2 mil no primeiro trimestre de 2012, para 627 mil em igual período deste ano. No entanto, as contemplações tiveram leve queda de 0,7% no primeiro trimestre deste ano e totalizaram 299,5 mil, ante 301,6 mil em 2012.
O aumento da venda de cotas se deve a vários fatores, segundo Paulo Roberto Rossi, presidente-executivo da Abac. “O principal deles é a maturidade do consumidor que, considerando os diversos aspectos da educação financeira, vem planejando seu futuro, comparando os planos disponíveis no mercado, e, em muitos casos, aderindo aos consórcios. A disciplina e o objetivo definido têm possibilitado aos consorciados realizarem seus sonhos de consumo e formarem ou ampliarem seus patrimônios pessoais, familiares ou empresarias, de forma simples e com menor custo”, disse, em nota.
De acordo com a entidade, o aumento das adesões aos consórcios, entre janeiro e março, foi puxado pela alta de 24% no setor de automóveis, utilitários e camionetas; seguido de 13,7% em caminhões, máquinas agrícolas e implementos; e de 2,2% nos imóveis. O volume de negócios, somado no período, esteve próximo aos R$ 20 bilhões, 17,8% maior que os quase R$ 17 bilhões do ano passado.
Mercado interno
No mercado automotivo, segundo a Abac, a cada seis ou sete carros vendidos, um é feito por meio do sistema de consórcio – cuja presença cresceu de 15,2% para 15,5%, na comparação de trimestre a trimestre.
No setor de motos o crescimento chegou a quase 20%. Enquanto no primeiro trimestre do ano passado a participação estava em 41%, este ano atingiu 49%, ou seja, uma moto em cada duas, mesmo com a retração de 20% observada nas vendas internas, no mesmo período.
