01/07/2013 12h47 - Atualizado em 01/07/2013 17h05

Paralisação na BR-040 em Petrópolis já conta com mais de 500 caminhões

Manifestação começou por volta das 8h30 no km 61 em Itaipava.
Caminhoneiros reivindicam redução de pedágio, entre outros pontos.

Andressa CanejoDo G1 Região Serrana

Paralisação de caminhoneiros na BR-040, em Petrópolis (Foto: Karen de Souza)Paralisação de caminhoneiros na BR-040, em Petrópolis (Foto: Karen de Souza)

A paralisação dos caminhoneiros na BR-040 em Petrópolis, Região Serrana do Rio, já passa de 500 caminhões, segundo cálculo da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A manifestação começou nesta segunda-feira (1º) por volta das 8h30 no km 61, na altura do distrito de Itaipava, com cerca de 70 caminhões. A medida é mais uma manifestação em prol de reinvindicações voltadas aos caminhoneiros e acontece em diversas estradas do país. No momento, carros de passeio e motocicletas ainda estão com acesso às pistas, mas a previsão é que o grupo bloqueie totalmente a rodovia e permaneça na estrada até às 17h.

 A todo momento chegam mais caminhões que acabam aderindo ao movimento. Os veículos fecham duas pistas (de rolamento e acostamento) em cada sentido, Rio de Janeiro e Juiz de Fora. A intenção, no entanto, é bloquear todas as pistas nos dois sentidos.

De acordo com o caminhoneiro Jorge Lisboa, o protesto é para reforçar reivindicações já feitas pelos profissionais do setor, como a redução do pedágio em 50% (hoje, o valor é de R$ 8 para cada eixo); mudança na restrição dos caminhões com três eixos ou mais que não podem trafegar pela subida da Serra de Petrópolis em determinados horários de sextas, sábados e vésperas de feriados; alteração na lei da balança; redução do preço do combustível, entre outras.

"Estamos pedindo melhorias paras os caminhoneiros que já estamos batendo na mesma tecla há muito tempo. Já vimos tentando negociar essas mudanças e não tivemos respostas. Agora, a convite do Movimento Brasil Caminhoneiro, estamos fazendo a mobilização", explicou Jorge, que é caminhoneiro há 30 anos e diretor da Associação Fluminense dos Transportes de cargas e da Associação Brasileira dos Caminhoneiros.

 

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