Há cinco anos, Norival Galo, tradicional produtor de pêssego de Jarinu, a 70 quilômetros da capital paulista, decidiu investir também na atemoia.
A atual safra da fruta deve render mais de 40 toneladas. A colheita, que começou agora, segue até meados de setembro, quando a fruta é mais valorizada no varejo. O produtor chega a receber R$ 8,00 pelo quilo, o dobro do que é pago no início da safra.
A atemoia foi plantada pela primeira vez no Brasil em 1950 e a região Sudeste concentra quase metade da produção nacional.
A fruta vem conquistando cada vez mais agricultores do interior paulista. O agricultor Sérgio Ferrara, um dos novatos no ramo, começou a cultivar há três anos e está realizando a primeira colheita. "Quando eu vi não me animei muito, mas depois pesquisei e vi que era uma boa opção. A fruta é doce e tem boa aceitação no mercado", diz.
A atemoia é o cruzamento da pinha com a cherimoia, uma fruta originária dos Andes.