Após abrir o dia em leve baixa, a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) mudou de rumo e opera em alta nesta quarta-feira (15), com o avanço da petrolífera OGX e da construtora e incorporadora Rossi Residencial ajudando a neutralizar o impacto de dados fracos dos Estados Unidos e da Europa.
Às 15h36 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha alta de 0,21%, aos 54.781 pontos. Veja a cotação
As ações da Rossi lideravam as altas no índice, com valorização de mais de 10%, após informar que pretende retomar os lançamentos de empreendimentos imobiliários neste trimestre.
A OGX era a principal influência positiva para o Ibovespa, com alta de mais de 5%. Apesar de sua difícil situação de caixa, a petrolífera de Eike Batista surpreendeu ao arrematar 13 blocos no leilão de áreas de exploração de petróleo e gás no Brasil realizado na terça-feira.
Já Banco do Brasil operava em queda, após o banco federal ter divulgado lucro recorrente menor que o esperado pelo mercado de janeiro a março. O BB registrou lucro líquido contábil de R$ 2,557 bilhões no primeiro trimestre, com alta de 2,2% sobre o mesmo período do ano passado.
A mineradora Vale mais uma vez pesava no índice, seguindo o recuo das commodities diante de preocupações com a economia chinesa.
Dados divulgados mais cedo mostraram que a zona do euro registrou seu sexto trimestre consecutivo de retração, enquanto a produção industrial dos EUA caiu mais que o esperado em abril.
Nos EUA, dados fracos sobre a indústria dividem as atenções com números favoráveis do setor imobiliário. No velho continente, os sinais de fraqueza permitem apostas de mais estímulos na economia, diz o Valor Online.
A Eurostat informou que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro caiu 0,2% no primeiro trimestre, ante a projeção de queda de 0,1%. Esse é o sexto trimestre consecutivo de contração.
Na terça-feira, o principal índice acionário do país fechou em alta, após uma sessão instável. O Ibovespa subiu 0,40%, para 54.666 pontos.