A inflação no município de São Paulo medida pelo Índice do Custo de Vida (ICV) variou 0,78% em março, depois de ter registrado alta de 0,12% em fevereiro. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que divulgou a pesquisa nesta terça-feira (9).
Os grupos que mais pressionaram foram alimentação (0,96%) e saúde (1,87%), que, juntos,
contribuíram com 0,56 ponto percentual. Os legumes tiveram a maior alta, puxada pelo tomate, que subiu 16,92%, e tem o maior peso sobre o grupo, cebola (17,22%), pimentão (13,38%) e vagem (10,67%).
A alta no grupo saúde partiu do avanço de preços de assistência médica (2,30%) - consequência do aumento nos seguros e convênios médicos (2,76%).
Já o grupo transporte, que registrou taxa de 0,66%, foi influenciada pelo aumento nos combustíveis (1,36%) – gasolina (0,76%) e álcool (2,98%).
Os subgrupos da habitação (0,43%) apresentaram taxas distintas: operação (0,65%), devido ao
reajuste da telefonia (0,58%) e dos serviços domésticos (1,48%); locação, impostos e condomínio
(0,20%) e conservação (0,11%).