O governo brasileiro quer lançar um satélite 100% nacional de nosso território em direção ao espaço até o ano de 2021. Enquanto o plano ainda não for possível, o país se prepara para colocar em órbita um satélite de uma base chinesa, chamado de Cbers-3. A decisão saiu no ano em que completa 10 anos do acidente na Base de Alcântara.
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O Acidente de Alcântara aconteceu no dia 22 de agosto de 2003, após uma enorme explosão destruir o foguete brasileiro VLS-1 V03 em sua plataforma de lançamento no Maranhão. O incidente matou 21 técnicos civis, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo.
O plano neste ano é lançar até 2021 um satélite desenvolvido no Brasil, acoplado a um foguete nacional, a partir de um centro de lançamento próprio. Para fortalecer o Programa Espacial Brasileiro haverá mais ações voltadas para a formação de pessoas na área aeroespacial.
O governo federal pretende enviar estudantes brasileiros para se especializarem em países já desenvolvidos na área espacial por meio do Programa Ciência sem Fronteiras, que realiza intercâmbios estudantis e programas de estudos no exterior.
Brasil e China são parceiros na área espacial desde 1988, quando iniciaram a cooperação no Programa Cbers. Os dois países querem um sistema completo de sensores remotos de nível internacional, com satélites responsáveis pelo monitoramento de desmatamentos, da expansão urbana e da agropecuária. Já foram lançados os Cbers 1, 2 e 2-B.
O Cbers-3 será o primeiro da família de satélites sino-brasileiros a integrar uma câmera para satélite 100% desenvolvida e produzida no Brasil. A câmera vai registrar imagens para o monitoramento de recursos terrestres. O lançamento estava previsto para o fim de 2012, mas foi adiado para o primeiro semestre deste ano porque conversores comprados nos Estados Unidos apresentaram falhas nos testes finais.
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Via EBC
