Cerca de 200 manifestantes se reuniram na tarde desta segunda-feira (1º) em frente à igreja da Candelária, no Centro do Rio. Os manifestantes exibiam cartazes contra o projeto de lei Ato Médico, contra a Copa do Mundo que será realizada no Brasil em 2014, pelo fim do voto secreto na Câmara e no Senado, dentre outros temas. Cerca de 60 policiais ficaram de prontidão no entorno da Candelária e distribuíram cartazes para que o ato fosse pacífico: "Afaste-se dos que insistem em vandalizar uma manifestação pacífica."
da Câmara (Foto: Lívia Torres/ G1)
A manifestação seguiu para a Cinelândia. Às 18h30, o grupo ocupou a escadaria da Câmara dos Veredores, soltaram fogos e cantaram o Hino Nacional. Mesmo com a chuva forte, cerca de 200 manifestantes permaneciam no local. Às 19h25 o grupo chegou à Central do Brasil. A entrada principal da estação de trens foi fechada, mas a entrada lateral permanecia aberta.
O estudante Davi Silva disse que esperava um número maior de pessoas no ato, mas que o importante era a luta com um mesmo objetivo.
"A gente esperava mais gente, fazer o que, mas a luta em conjunto é o que vale. Temos todos que ter um foco", disse.
Segundo a CET-Rio, os manifestantes que mais cedo ocuparam faixas da Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, concentravam-se na igreja da Candelária por volta das 17h40. Por volta das 16h40, três faixas da Avenida Rio Branco foram ocupadas na altura da Rua Buenos Aires e perto do cruzamento com a Avenida Presidente Vargas. Às 18h, a pista lateral da Avenida Presidente Vargas, sentido Candelária, a partir da Avenida Passos, e a Avenida Rio Branco estavam fechadas. Neste horário, o tráfego era lento na via sentido Candelária, a partir da Central do Brasil. No sentido Praça da Bandeira da via, o tráfego era lento a partir da Rua Uruguaiana.
Às 18h38, a Avenida Rio Branco foi liberada, na altura da Candelária, no Centro. Também foi liberada a pista lateral da Avenida Presidente Vargas, sentido Candelária, que estava interditada na altura da Avenida Passos. O tráfego era intenso na região.
(Foto: Luiz Roberto Lima/G1)
Aposentados e pensionistas
Aposentados e pensionistas fizeram uma manifestação na tarde desta segunda-feira (1º). O grupo saiu em caminhada pela Avenida Rio Branco em direção à Cinelândia. Durante a passeata, duas faixas da via foram interditadas e o trânsito ficou lento.
Por volta das 17h30, os aposentados ocuparam as escadarias da Câmara de Vereadores. O grupo pedia com faixas e cartazes o fim do fator previdenciário e a regulamentação da profissão de cuidador de idosos.
Pensionistas da Aerus, antigo fundo de pensão das extintas companhias aéreas Varig e Transbrasil, também participaram do ato.
(Foto: Tássia Thum/ G1)
No meio da manifestação, o aposentado Antonio Costa de Brito, 75, atraía olhares e flashes. Vestido com a roupa do personagem humorístico Zé Bonitinho, ele criticava a defasagem de sua aposentadoria.
Ele diz que em 1983, quando de aposentou, recebia cerca de cinco salários mínimos. No entanto, 30 anos depois, o valor caiu para dois salários. Para reforçar a renda, ele começou a fazer shows como cover do personagem criado por Jorge Loredo. "Uma vez saí fantasiado assim no carnaval e fiz sucesso, agora complemento minha renda assim", disse bem-humorado.