Oito pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul pela morte de 241 pessoas na boate Kiss, em Santa Maria.
A promotoria apontou oito pessoas como reponsáveis pela tragédia. Quatro delas foram denunciadas por homicídio doloso qualificado por asfixia e motivo torpe e tentativa de homicídio.
Agora, cabe ao juiz se manifestar nesta quarta-feira (3) se aceita ou não ação penal proposta pelo Ministério Público, que defende a ideia de que o caso vá a júri popular.
O que já sabe é que o juiz designado para o caso pretende manter na cadeia, durante o possível processo judicial, os quatro dos oito denunciados que já estão presos. As justificativas seriam garantir o bom andamento dos trabalhos e a comoção pública.
Segundo os promotores, os donos da boate Kiss, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e os integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Luciano Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos, assumiram o risco de matar.
Dois bombeiros também foram denunciados por fraude processual e um ex-sócio da Kiss e o contador da boate, por falso testemunho. Servidores públicos e bombeiros seguem sob investigação.
No centro da cidade, os parentes das vítimas começaram hoje uma vigília de 241 dias, um para cada vítima da tragédia.