24/07/2013 12h00 - Atualizado em 24/07/2013 15h16

Após duas quedas, dólar vira e passa a subir nesta quarta-feira

Na véspera, moeda dos EUA caiu 0,51%, cotada a R$ 2,2222 na venda.
Sinais de melhora nas contas externas do Brasil impulsionaram queda.

Do G1, em São Paulo

O dólar comercial contrariou o movimento da véspera e da manhã desta quarta-feira (24) e passou a subir horas depois da abertura do pregão, com investidores mostrando apetite pela divisa dos Estados Unidos, animados com sinais de crescimento da maior economia do mundo.

Perto das 15h (horário de Brasília), a moeda norte-americana subia 1,29%, para R$ 2,2509.  Veja a cotação

A recuperação da indústria norte-americana, de acordo com a pesquisa Índice dos Gerentes de Compras (PMI), e o melhor desempenho das vendas de novas moradias reforçam expectativas de o Federal Reserve, banco central norte-americano, reduzir o programa de estímulo monetário, diz a Reuters.

A aceleração da cotação ocorreu após o Banco Central ter realizado leilão de rolagem de contrato de swap cambial tradicional (equivalente a venda de dólares no mercado futuro), em que vendeu todos os contratos da oferta de 20 mil com vencimento em 2 de janeiro de 2014. O leilão teve volume financeiro de US$ 992,8 milhões, com data de emissão no dia 1º de agosto.

"As moedas estão trabalhando de uma maneira relativamente tranquila, respondendo aos dados dos Estados Unidos, onde a economia vem efetivamente se alterando e se fortalecendo", afirmou o diretor de câmbio da Pioneer Corretora, João Medeiros, à Reuters.

A zona do euro também voltou inesperadamente a crescer neste mês. O PMI preliminar do bloco saltou para uma máxima em 18 meses de 50,4 em julho, ante 48,87 em junho.

O BC tem realizado leilões de swap cambial tradicional para rolar contratos com vencimento em 1º de agosto. Ficou ausente do mercado apenas na sessão de terça-feira, já que a moeda dos Estados Unidos fechou o dia cotada a R$ 2,2222 para a venda, queda de 0,51%. O recuo ocorreu devido a sinais de melhora nas contas externas do Brasil em junho e indicações de que a China pode preparar medidas para aquecer a economia.

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