09/05/2013 08h25 - Atualizado em 09/05/2013 08h38

Preço de alimentos sobe menos, e inflação da baixa renda perde força

IPC-C1 desacelerou de 0,75% para 0,59%, segundo a FGV.
Grupo alimentação teve alta de 0,98%, após variação de 1,28% em março.

Do G1, em São Paulo

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos, variou 0,59% em abril, após avançar 0,75% no mês anterior, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado nesta quinta-feira (9).

Com este resultado, o indicador acumula alta de 2,51% no ano e, 7,16%, nos últimos 12 meses.

Em abril, o IPC-BR, que mede a variação de preços para grupos com renda de até 33 salários mínimos, registrou variação de 0,52%, contra 0,72% no mês anterior. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 6,17%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1.

Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, como habitação (de 0,76% para 0,34%), alimentação (de 1,28% para 0,98%), transportes (de 0,21% para -0,06%), comunicação (de 0,31% para -0,78%) e educação, leitura e recreação (de 0,42% para -0,47%).

Dentro destes grupos, os destaques, de acordo com a FGV, partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial (1% para -0,58%), aves e ovos (2,57% para -2,08%), tarifa de ônibus urbano (0,16% para -0,07%), tarifa de telefone residencial (0,37% para -1,51%) e hotel (0,69% para -2,78%), respectivamente.

Na outra ponta, tiveram alta em abril os grupos saúde e cuidados pessoais (0,36% para 1,63%), vestuário (0,72% para 0,83%) e despesas diversas (0,18% para 0,21%). Nestas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens: medicamentos em geral (0,26% para 2,75%), calçados (-0,04% para 1,03%) e acesso à internet em loja (-0,49% para 1,71%), nesta ordem.

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