11/07/2013 20h29 - Atualizado em 11/07/2013 20h32

Justiça nega pedido de bloqueio de bens de Eike feito por minoritário

Para juíza do Rio, bloqueio poderá 'gerar mais problemas que solução'.
Pedido foi feito por acionista minoritário da petroleira OGX.

Do G1, em São Paulo

A Justiça do Rio de Janeiro negou, nesta quinta-feira (11), o pedido de bloqueio dos bens de Eike Batista, feito por um acionista minoritário da OGX, petroleira do grupo do empresário. A liminar pedia ainda que fosse vedada a quitação das dívidas da companhia e do empresário Eike Batista.

Na decisão, a juíza em exercício da 5ª Vara Empresarial da Capital, Maria Isabel Paes Gonçalves, afirma que o bloqueio dos bens da OGX é inadequado. “No momento, convenci-me de que a indisponibilidade dos bens da sociedade não se mostra adequada, vez que poderá gerar mais problemas do que solução”, ressaltou a juíza, segundo nota da assessoria de imprensa da Justiça do Rio.

Na mesma decisão, a juíza relata que não há justificativa para tornar indisponíveis os bens de Eike Batista. "Do exame perfunctório dos fatos, não se extrai a presença dos pressupostos autorizadores à concessão da medida postulada”, decidiu.

Crise de Eike
O empresário, que chegou a ser o oitavo homem mais rico do mundo em março de 2012, quando teve seu patrimônio avaliado em US$ 34,5 bilhões, viu a fortuna do seu grupo EBX encolher cerca de US$ 30 bilhões nos últimos 16 meses, após uma série de atrasos e falhas nas empresas do seu grupo.

Diante dos prejuízos registrados por suas companhias e da desconfiança de bancos e investidores, Eike corre o risco de ter de se desfazer de parte de suas empresas.

A fortuna do empresário Eike Batista, que já chegou a ser avaliada em US$ 34,5 bilhões no ano passado, caiu agora para US$ 2,9 bilhões, segundo o ranking de bilionários da Bloomberg.

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