A quantidade de insetos fez com que a cooperativa dos produtores rurais de Francisco Sá pedisse ajuda ao Instituto Mineiro de Agropecuária. O medo é de que a praga, somada à falta de chuva, dificulte a produção local. A região é considerada a maior bacia leiteira do norte de Minas Gerais.
Uma equipe do IMA visitou algumas propriedades para realizar um levantamento fitossanitário. A situação do município é considerada crítica.
O produtor Vinícius Ruas, que investiu R$ 5 mil no preparo da terra, compra de sementes, plantio e adubação em oito mil hectares está com 70% do milharal comprometido.
A grande dificuldade no combate a praga, de acordo com o IMA, é que ela é migratória e o controle no foco inicial é feito por uma quantidade pequena de produtores. Segundo especialistas, os gafanhotos consomem até 80 toneladas de plantação por dia, o que faz com que o inseto, a cada dia, procure novas áreas.
O agrônomo Wagner Brant explica que o ideal é que os produtores façam uma ação conjunta de combate ao gafanhoto. "A migração é muito rápida, não adianta um produtor combater e outro não".
Para ler mais notícias do Globo Rural, clique em g1.globo.com/globorural. Siga também o Globo Rural no Facebook e por RSS.
