05/06/2013 17h24 - Atualizado em 05/06/2013 17h25

'Washington Post' inicia cobrança por conteúdo online na próxima semana

A partir de 12 de junho, leitores terão de pagar para ler as notícias do site.
Notícias acessadas via sites de busca e compartilhamentos ficam liberadas.

Do G1, em São Paulo

O "Washington Post" vai começar a cobrar assinaturas pelo seu conteúdo online a partir do dia 12 de junho, segundo informação publicada em seu site.

Por US$ 9,99 mensais, o leitor terá direito a mais de 20 artigos por mês, em computadores ou dispositivos móveis.

'Washington Post' vai passar a cobrar por conteúdo online a partir de 12 de junho. (Foto: Reprodução/ "Washington Post")'Washington Post' vai passar a cobrar por conteúdo
online a partir de 12 de junho.
(Foto: Reprodução/ "Washington Post")

A assinatura de US$ 14,99 inclui acesso a todos os aplicativos.

O "Post" diz que os conteúdos ficarão abertos aos leitores que chegarem às notícias por meio dos sites de busca ou links compartilhados, "não importa o número de páginas que eles tenham visto anteriormente”.

Além disso, o acesso a homepage, as páginas principais de cada editoria, aos vídeos e aos classificados não terão limite.

A mudança também não irá afetar os leitores que assinam o jornal em papel, além de estudantes, professores e administradores de escolas, funcionários públicos e militares que acessam dos locais de trabalho ou escolas.

Modelo pago
Segundo a editora do jornal, Katharine Weymouth, a empresa pode mudar o modelo de acordo com o feedback dos leitores. "Há uma grande dose de experimentação pela frente para encontrar o equilíbrio entre a garantia de acesso a notícias e informações críticas e construir um negócio sustentável ".

Segundo a nota, o "Post" foi cauteloso quanto a seguir o exemplo de outros jornais que instituíram o que é comumente conhecido como "paywall". Alguns executivos temiam a perda de muitos leitores, especialmente de fora. Outros, porém, argumentam que o papel precisa construir novas fontes de receita e que os leitores estão cada vez mais acostumado com a ideia de pagar por conteúdo on-line do jornal.

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