11/06/2013 11h02 - Atualizado em 11/06/2013 11h13

Registro de inadimplentes sobe em maio pela 1ª vez no ano, diz Boa Vista

Alta foi de 1,8% em relação a abril; ante 2012, porém, houve queda.
Valor médio das dívidas incluídas no mês foi de R$ 1.366.

Do G1, em São Paulo

O número de novos registros de inadimplentes no país teve alta de 1,8% em maio na comparação com abril, aponta pesquisa divulgada nesta terça-feira (11) pela Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Este foi o primeiro avanço do indicador no ano. Na comparação com igual período de 2012, no entanto, houve queda de 2,1%.

No resultado acumulado deste ano, contra os cinco primeiros meses de 2012, a queda é ainda maior, de 2,3%.

Na comparação do acumulado nos últimos 12 meses com igual período do ano anterior, o indicador recuou 0,9%, mantendo a tendência de queda da inadimplência na economia brasileira, diz a Boa Vista.

Segundo a Boa Vista, o valor médio das dívidas incluídas em maio foi de R$ 1.366, valor 4,83% menor que o registrado em abril, após a realização de ajustes de sazonalidade e inflação.

A operadora de serviços diz que, apesar do resultado contrário de maio, os registros de inadimplentes mantêm a tendência de queda iniciada no final do ano passado, resultado “das melhores condições de crédito na economia, dos aumentos na renda da população e da manutenção da taxa de desemprego significativamente abaixo de sua média histórica”.

Para a administradora do SCPC, levando em consideração o cenário atual, apesar da mudança da política monetária, o indicador deve continuar a desacelerar, fechando o ano com números levemente inferiores aos de 2012.

Regiões
Todas as regiões contribuíram para o avanço do indicador agregado, sendo as maiores variações foram registradas no Centro-Oeste e Sul com 4,9% e 3% de alta, respectivamente. O Sudeste apresentou um acréscimo de 1,4% de registros na mesma base de comparação.

Varejo
Quando considerado apenas o setor de varejo, o indicador de abrangência nacional apresentou um aumento mensal de 6,8%, expurgados os efeitos sazonais. Comparando o resultado acumulado do ano com igual período de 2012 houve um crescimento de 3%.

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