16/04/2013 07h49 - Atualizado em 16/04/2013 07h49

Após 3 meses, criadores de ostras e mariscos de SC voltam ao trabalho

Fundação do Meio Ambiente liberou maior parte que estava embargada.
Motivo era suspeita de contaminação depois de um vazamento de óleo.

Do Globo Rural

Depois de tanto tempo sem visitar o local de trabalho, Moisés Bernardo recebeu a notícia da Fundação do Meio Ambiente com entusiasmo, mas foi só chegar no rancho onde cria moluscos para constatar o prejuízo da temporada de embargo. A maioria dos equipamentos acabou oxidando e vai precisar de manutenção.

Pelo menos agora, Moisés vai poder recuperar o tempo perdido, ele e mais 26 maricultores receberam autorização para retomar a atividade. Após diversas análises, a Fatma, Fundação do Meio Ambiente, concluiu que a área da maricultura não foi contaminada pelo vazamento de óleo da subestação da Companhia de Eletricidade de Santa Catarina, em dezembro do ano passado.

Dos 730 hectares de área embargados em janeiro, 92% foram liberados nesta segunda-feira (15) pelo órgão.

As investigações sobre o que teria causado o vazamento continuam. Os criadores também esperam uma compensação financeira pelos dias que ficaram parados, mas o valor da indenização ainda não foi definido pela Celesc, a Companhia de Energia Elétrica de Santa Catarina.

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