Economia

LinkedIn quer que prostitutas parem de usar o site

Site fez mudanças em sua política de privacidade e em seu contrato com usuários

Trabalhadoras na profissão mais antiga do mundo terão que deixar o LinkedIn
Foto: Wikimedia Commons
Trabalhadoras na profissão mais antiga do mundo terão que deixar o LinkedIn Foto: Wikimedia Commons

RIO - O LinkedIn fez mudanças em sua política de privacidade e no seu contrato, informando seus mais de 200 milhões de membros por meio de um aviso no site da rede profissional.

A maioria das alterações representa uma simplificação do jargão legal. Mas uma das modificações em especial merece atenção — de acordo com o LinkedIn, não será mais permitir criar perfil ou criar conteúdo que promova serviços de acompanhantes ou prostituição, mesmo que tal prática seja legalizada no local ou região onde o usuário se encontrar.

Segundo o site “Business Insider”, apesar de parecer improvável que pessoas usassem o site para este propósito é exatamente o que vinha acontecendo no LinkedIn. Prostituição, na verdade, é uma das especialidades para as quais um usuário pode ser recomendado no site. Todavia, muitos dos autointitulados especialistas no tema na verdade trabalham na aplicação da lei ou em ministérios religiosos, sugerindo que sua experiência tem mais a ver com a captura ou o com o aconselhamento dos infratores do que com a oferta de tais serviços.

A julgar pelas sugestões oferecidas pelo algoritmo de busca do LinkedIn, usuários do site estão ativamente à procura deste tipo de ajuda profissional. Quem pesquisar por “escorts”, por exemplo, recebe do LinkedIn um submenu mais específico, com as opções: escorts femininas, escorts independentes, garotas de programa, meninas gostosas e serviços de escort, entre outros.

Esta proibição não é totalmente nova. O LinkedIn já proibiu a publicidade de serviços “ilegais”. No entanto, a prostituição é legal em alguns países europeus, e os serviços de acompanhantes (escorts) acabam caindo em uma área legal cinzenta em muitas jurisdições.