rss do blogEfeito dos protestos foi negativo para economia, sugere estudo do Itaú
A chegada do Papa Francisco ao Brasil mudou a agenda do país. As manifestações populares seguem em algumas cidades, principalmente no Rio de Janeiro, contra o governador Sérgio Cabral. Mas a intensidade dos protestos vistos em junho já não se repete.
O debate sobre as causas e os reflexos da reação inesperada da população brasileira continua, principalmente por causa da surpresa com a dimensão dos protestos e seus desdobramentos.
Os dados econômicos de junho começaram a sair agora e esperava-se que fosse possível identificar as consequências das manifestações na atividade. Em estudo distribuído para clientes, os economistas do banco Itaú descrevem o que detectaram como resultado dos acontecimentos do mês passado. O estudo leva em consideração o que os economistas chamam de “contexto no qual o movimento surgiu”.
“Como é bem sabido, a economia brasileira atravessa uma fase conjuntural difícil, em que o crescimento tem desapontado desde 2011, e a inflação em 12 meses trafega próxima ou acima do teto de tolerância (6,5%) para o ano-calendário do sistema de metas”, diz o documento
O economista-chefe do Itaú, Ilan Goldfajn, que assina o estudo, admite que ainda é “incerta a intensidade dos impactos dos protestos na atividade econômica”. Mas sugere que alguns indicadores revelados de junho indicam que o impacto foi negativo.
“Os dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostram que as consultas nas compras à vista e a prazo recuaram 2,3% e 0,3%, respectivamente. O indicador de consultas da Serasa caiu 1,6% no mesmo tipo de comparação. Nas vendas de veículos não há evidências claras de impacto dos protestos. O licenciamento (dados da Fenabrave) cresceu 4,5% na margem. Talvez, a alta fosse maior na ausência dos eventos de junho”, descreve o economista do Itaú.
Além destes dados, o estudo assinala que a confiança de consumidores e empresários também parece ter sentido os efeitos do movimento popular, já que sofreu queda de junho para cá. “Nesse caso, porém, as consequências são mais duradouras”, ressalva. E avalia que “as manifestações de rua sinalizam que a etapa de inclusão quase que exclusivamente distributiva, financiada pelo aumento da arrecadação, pode estar terminando”.
Essa pode ser uma conclusão importante do estudo. A de que a inclusão já não se sustenta politicamente se não for abastecida pelo retorno satisfatório dos serviços públicos. Pagar muito imposto e receber pouco pela contribuição despendida não será mais relevado em nome da mudança de status social.
O estudo do Itaú conclui que, apesar de negativo no curto prazo, o efeito das manifestações pode ser positivo no médio e longo prazo. Mas para alcançá-lo, há muita lição de casa a ser feita pelos governantes e líderes do país.
“Se a reação política for na direção de buscar soluções para melhorar a eficiência do Estado e criar condições para o setor privado atuar em áreas com benefícios para a população e com retorno para os investidores, será positivo para o país. Reformas que atuem nesta direção e o fortalecimento das instituições são fundamentais para que os anseios da população sejam alcançados de forma sustentável, com estabilidade macroeconômica e equilíbrio fiscal”, diz o documento.
compartilhar
26 julho, 2013 as 17:41
Mal Necessário….DEIXAR A TURMA ROUBANDO , É O QUE NÃO PODE !
26 julho, 2013 as 18:25
Já passou dos limites …..!!!!! estas brincadeiras pelas ruas do pais já virou palhaçada ,o rombo que estas manifestações causam ,são muito maior que este numero do ITAU ,e a visão que causamos para o mundo …
Estas manifestações vai afectar a confiança que já anda baixa ainda mais e vai levar a depressões que já é uma depressão o que já está acontecendo
Já esta na hora de intervir ,de que forma ,marcando o dia e uma hora reservados para as manifestações 19H da noite é hora das manifestações ,e organizar e deixar brega ai o povinho para com a onda istó sobe igual a um dingo entrou na memectica do povo .agora só quando passar a moda e ficar cafona é que o povinho vai deixar de ir
26 julho, 2013 as 18:28
QUER DIZER ENTÃO QUE PROTESTAR É PIOR PARA A ECONOMIA???
É DEIXAR CORRER SOLTO, AO DEUS DARÁ, DEUS DARÁ. E SE DEUS NEGAR??? COMO É QUE VAI FICAR??? ORA, VAMOS COMBINAR, PRA MIM NÃO TEM NADA A VER UMA COISA COM A OUTRA. O PAÍS TÁ DESGRINGOLANDO DE NOVO, A CONTA-GOTAS, ISSO SIM. COMO ESTÃO TAMBÉM OUTROS PAÍSES \\"EMERGENTES\\". É UMA SÉRIE DE FATORES EM JOGO, DIFÍCEIS DE SEREM INTELIGÍVEIS, ATÉ MESMO PARA OS ESPECIALISTAS EM ECONOMIA. MAS COLOCAR OS PROTESTOS NO MEIO DESSES FATORES, ME PARECE UMA COISA TENDENCIOSA.
26 julho, 2013 as 19:00
O povo brasileiro sempre foi taxado de ordeiro e pacífico, gente que não gosta de reclamar e outros adjetivos mais como povo cordeirinho, pois bem agora as coisas mudaram e tanto políticos como banqueiros terão que refazer o jeito de lidar com essa nova situação inesperada, senão as perdas serão grandes para todos.
26 julho, 2013 as 23:16
Os motivos, que levaram o povo às ruas protestar, são fáceis de entender: no Brasil, existem problemas crônicos relacionados aos serviços públicos que vêm se arrastando desde muitas décadas sem solução. As coisas acontecem de maneira muito lenta e pouco profunda no país. De repente, perdemos a paciência, porque cansamos de esperar. E fomos às ruas protestar. E a internet nos deu o poder e a voz que precisávamos.
Educação, saúde e transporte públicos – o trio de reivindicações que apareceu nos protestos – foram negligenciados por muitos governos anteriores. A moda era privatizar. A moda era dar ênfase ao privado. Quem tem dinheiro coloca seus filhos em colégio particular. Quem tem dinheiro recorre aos hospitais privados. Quem tem dinheiro compra carro. E quem não tem dinheiro??? Quem não pode pagar colégio privado, hospital privado e não tem dinheiro para comprar um carro tem que ir para as ruas protestar!!! QUEREMOS AÇÃO DO ESTADO.
Os economistas do bando Itaú, que realizaram este estudo, divulgado agora, são claramente defensores de medidas privadas. Isto é um absurdo!!! Dizem eles que “se a reação política for na direção de buscar soluções para melhorar a eficiência do Estado e criar condições para o setor privado atuar em áreas com benefícios para a população e com retorno para os investidores, será positivo para o país”. Isto só é positivo para os cofres dos capitalistas. O setor privado quer arrancar dinheiro público. Neste caso, quem vai pagar a conta é o povo.
O ESTADO brasileiro tem condições de dar a resposta que queremos, sem a pata cobiçosa do setor privado. As manifestações foram muito claras: queremos mais poder do ESTADO NA ECONOMIA.
26 julho, 2013 as 23:22
Imagine como será na Copa 2014…
A melhor solução é Dilma Rousseff jogar a toalha para o bem e a paz de todos os brasileiros.
27 julho, 2013 as 11:28
Fraca, superficial e tendenciosa o comentário da Thaís heredia! Deveria se preocupar menos com o orienta seus editores!
27 julho, 2013 as 12:54
AS MANIFESTACAO JA PERDERAO O FOCO,O BRASILEIRO E INRRESPOSAVEL NA SUA CONDUCAO ECONOMICA, O SUJEITO PERDE SEU HORARIO DE TRABALHO NO DIA SEGUINTE ELE ESTA COM UMA FAIXA PEDINDO MUDANCA NO HORARIO DE TRABALHO,VIROU NARQUIA AS REVINDICAO NAO ADIANTA CRITICAR O GOVERNO FEDERAL, A ECONOMIA MUNDIAL ESTA DERRETENDO , PRECISAMOS E COLABORAR COM O PAIS JA APROVADO QUE GUANDO TROCA OS GOVERNOS PIORA MAIS AINDA.
27 julho, 2013 as 17:11
Os fatores que teem mais importancia nao sao , educacao, saude e transporte. O q o Brazil precisa para que essas reivindicacoes venham a fruir sao as reformas politicas, tributaria juridica e,princinpalmente a reforma trabalhista.
O governo sozinho nao vai consertar as situacoes reividicadas a menos que o povo se imponha e destitua essa bandalheira que nossa politica se tornou.
Em qq casa de ma fama, a organizacao eh muito mais elevada q essa bagunca que esses coroneis se entitulam.
Cade o lula? ta caladinho, sumido…deixe que a Dilma se vire sozinha
27 julho, 2013 as 19:58
que bacana quanto um empresario vem falar que esta tendo prejuiso isso e bom sinal que dizer que estamos no caminho certo vamos continuar protestando pois estamos incomodando com bardena sendo chamado de arruaceiro e melhor
27 julho, 2013 as 22:22
OLA BOA TARDE
O TEXTO ESTA CERTO
O estudo do Itaú conclui que, apesar de negativo no curto prazo, o efeito das manifestações pode ser positivo no médio e longo prazo. Mas para alcançá-lo, há muita lição de casa a ser feita pelos governantes e líderes do país.
“Se a reação política for na direção de buscar soluções para melhorar a eficiência do Estado e criar condições para o setor privado atuar em áreas com benefícios para a população e com retorno para os investidores, será positivo para o país. Reformas que atuem nesta direção e o fortalecimento das instituições são fundamentais para que os anseios da população sejam alcançados de forma sustentável, com estabilidade macroeconômica e equilíbrio fiscal”, diz o documento.
TEMOS QUE MUDAR ESSE PAIS TEMOS QUE SE UNIR E SAIR NA RUA PARA AGILIZAR PRA QUE ACONTEÇA MAIS RAPIDO POSSIVEL CHEGA DE TANTA CORRUPÇÃO E TEMOS QUE COMBATE A DIMINUIÇÃO DOS SALARIOS PUBLICOS E MORDOMIAS E COM TANTA GENTE NA RUA …
E UM ABSURDO EM UM PAIS COMO ESSE TER COPA DO MUNDO EM UM PAIS DESSE JEITO COM SERVIÇOS PUBLICOS PESSIMOS E ETC… E MELHORES SALARIOS JA IRIA MELHORAR A ECONOMIA E ETC…
28 julho, 2013 as 13:03
Olha para o Itaú gerou muito prejuízo o que tem de agências destruídas e de dar gosto, beeeeeeemmmmmmm feitoooooo! Fica cobrando juros extorsivos dos clientes, tarifas absurdas de caras, venda casada de produtos na hora que precisa adquirir linha de crédito – financiando a Copa, etc. mereceu!
28 julho, 2013 as 14:21
Jose Silva, você falou LINDAMENTE. Bela escrita, bem pontuada e com um viés humanístico que poucos jornaslistas saberiam colocar. PARABÉNS! fanstástico ler pessoas INTELIGENTES manifestarem seu ponto de vista. Se fosse uma redação, daria-te uma nota 1000.
Escrevu melhor que a josrnalista da rede globo.
28 julho, 2013 as 14:28
Não podemos abolir o setor privado da economia de um país. O estado, numa democracia, não pode e nem deve assumir sozinho, os encargos de uma nação. O problema do país é a corrupção e a impunidade. Corruptos não são presos. Corrupção no país é crime hediondo com prisão mínima de 4 anos e máxima de 12 anos. EU DISSE: CRIME HEDIONDO. Na China, é condenado à morte ou prisão perpétua, embora eu não seja a favor da pena de morte. Infelizmente, falta vergonha na cara dos nossos políticos.
28 julho, 2013 as 17:53
Acho que os políticos subestimaram a paciência da população. Agora eles terão que tomar medidas mais populistas e menos pessoais. Vejo com preocupação essa violência que acontece. O índice de popularidade da Presidente Dilma caiu para 31%; mas ainda assim ela mantém a preferência, pois a oposição ainda não apresentou alguém com “currículo” necessário para concorrer a um cargo de tamanha responsabilidade.
29 julho, 2013 as 8:16
Diria que é um “Bem necessário” o efeitos das manifestação pressupondo que o resultado seja um politica realmente comprometida com o bem estar social e não interesses particulares. Um país mais rico é um país em corrupção!
Não tenho duvidas que um governo sério colocaria nosso país entre os mais ricos do mundo.
29 julho, 2013 as 8:20
Dilma “39 ministérios” Rousseff está aguardando a poeira baixar para continuar o que vem fazendo sem qualquer mudança.
É da natureza arrogante, prepotente e autosuficiente de Dilma que pensa ser a dona da verdade. Com a visita do papa, ela crê ser a papisa do Brasil, embora seja ateia.
Dilma dispara para o anonimato!
30 julho, 2013 as 8:15
francisco ribeiro:
27 julho, 2013 as 19:58
que bacana quanto um empresario vem falar que esta tendo prejuiso isso e bom sinal que dizer que estamos no caminho certo vamos continuar protestando pois estamos incomodando com bardena sendo chamado de arruaceiro e melhor