14/06/2013 09h28 - Atualizado em 14/06/2013 09h35

Dólar dá continuidade ao movimento de queda nesta sexta-feira

Na véspera, moeda dos EUA recuou 0,96%, cotada a R$ 2,1334.
Governo vem travando uma batalha para evitar altas expressivas do dólar.

Do G1, em São Paulo

O dólar comercial dá continuidade ao movimento de queda nesta sexta-feira (14), depois de ter tombado quase 1% na véspera – resultado da medida do governo de retirar mais uma barreira para a entrada de moedas no país ao zerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre derivativos cambiais.

Perto das 9h20 (horário de Brasília), a moeda norte-americana recuava 0,28%, para R$ 2,1275 na venda. Veja a cotação

Na quinta-feira, o dólar fechou em queda de 0,96%, cotado a R$ 2,1334 para a venda. No dia anterior, a moeda dos EUA havia fechado a R$ 2,1541, na maior cotação de fechamento desde 30 de abril de 2009.

O governo vem travando uma batalha para evitar altas expressivas do dólar, com ações que envolvem desde atuações do Banco Central como também a redução a zero da alíquota do IOF incidente sobre o ingresso de recursos estrangeiros para investimento em renda fixa na semana passada.

Retirada do IOF
Na noite de quarta, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o fim da cobrança de 1% de Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) nas transações financeiras conhecidas como derivativos, que são usadas como apostas das empresas e bancos brasileiros e estrangeiros no mercado futuro.

A retirada do IOF vale para a venda de dólar no mercado futuro. Com a decisão, o governo federal aumenta a rentabilidade dos chamados derivativos. A medida começa a ter validade a partir desta quinta.

Na semana passada, o governo já tinha zerado a alíquota do IOF incidente sobre o ingresso de recursos estrangeiros para aplicação em renda fixa, o que acrescentou volatilidade nas negociações desde então.

Cenário
O fortalecimento do dólar tem tido como pano de fundo turbulências externas: expectativas de que o Federal Reserve,  banco central norte-americano, possa reduzir em breve seu estímulo monetário têm pressionado as cotações da divisa em todo o mundo, diante da ameaça de limitar a liquidez externa. No Brasil, também pesa a deterioração das contas públicas e externas.

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