Ataliba Pedroso planta café em Jesuítas, no oeste do Paraná. Com medo da geada, o agricultor tratou de cobrir as mudas com terra para evitar o contato das folhas com o frio. Foram 15 horas de serviço que valeram a pena, ele conseguiu salvar toda a lavoura.
Sílvio Ampazio, que há quase 40 anos cultiva café, mal conseguiu dormir preocupado com o que poderia acontecer com os 50 mil pés plantados nesta safra.
A geada não foi tão assustadora quanto os agricultores esperavam, mas em algumas plantações deve deixar muitos prejuízos. Ema uma delas, por exemplo, as folhas estão bem queimadas, o que deve fazer com que 90% da lavoura seja perdida.
Além do café, a preocupação com a geada é com o trigo também. O verde da lavoura amanheceu pintado de branco e as espigas ficaram cobertas de gelo.
A propriedade de Hélio Ribeiro fica no norte do estado. Ele diz que teve perdas com várias culturas.
Quem plantou milho também ficou preocupado, caso de Ricardo Amano, que estava com a plantação quase seca e deve ter quebra na produção. “Primeiro veio a seca, depois choveu demais trazendo muitas doenças e agora a geada. Está complicado para o milho este ano”, diz.
Eder Bublitz, chefe regional da Seab, Secretaria de Agricultura, explica se a geada afetou todo o estado e quais as principais culturas prejudicadas até agora. Confira a entrevista no vídeo com a reportagem completa.
