France Presse

16/09/2013 09h00 - Atualizado em 16/09/2013 09h28

Casa Branca faz balanço positivo cinco anos após início da crise

Texto busca persuadir o Congresso a elevar o teto da dívida.
'Saímos do fosso, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido.'

Da France Presse

Fachadas dos quatro protagonistas da crise que teve início em 2008 (Foto: Arquivo AFP)Fachadas dos quatro protagonistas da crise que
teve início em 2008 (Foto: Arquivo AFP)

A Casa Branca lembrou o quinto aniversário da crise financeira no domingo com um relatório no qual comemora a adoção de medidas de resgate da economia que "funcionaram melhor do que qualquer um esperava".

A publicação do relatório de 49 páginas, intitulado "A Crise Financeira: cinco anos depois", também busca persuadir os republicanos no Congresso a elevar o teto da dívida para evitar um default.

"O presidente tomou em 2009 uma série de medidas audazes, sem precedentes e politicamente difíceis que tiveram um melhor desempenho do que virtualmente qualquer um teria antecipado", disse Gene Sperling, o principal assessor econômico do presidente Barack Obama, na apresentação do relatório.

"Saímos do fosso, foi evitada uma segunda Grande Depressão, embora todos estejamos de acordo de que ainda há um longo caminho a ser percorrido para criar mais postos de trabalho", acrescentou Sperling, que indicou aos republicanos no Congresso que manter sua postura em relação à dívida seria "auto-infligir um terrível golpe" se a ameaça de default se repetir.

No verão de 2011, uma paralisia política no Congresso sobre o teto da dívida paralisou Washington, o que levou a agência de classificação Standard & Poor's a degradar a classificação de 'triplo A' da dívida dos Estados Unidos.

Atualmente, se não for alcançado um acordo no Congresso para aumentar o teto da dívida de US$ 16,7 trilhões, o governo federal poder ser obrigado a fechar no início de outubro e o país pode entrar em default em meados do próximo mês.

O relatório sobre os cinco anos da crise é publicado num momento em que Obama busca se afastar das questões de política externa, em particular a crise síria, para se concentrar na economia.

O presidente deve fazer um discurso nesta segunda-feira sobre a crise financeira a partir da Casa Branca, se dirigirá aos empresários na quarta-feira e visitará uma fábrica da Ford em Kansas City na sexta-feira.

 

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