09/04/2013 17h08 - Atualizado em 09/04/2013 17h09

Dólar fecha em queda pelo quarto dia seguido nesta terça-feira

Moeda fechou em leve queda de 0,15%, a R$ 1,9846 para a venda.
Há a espera de entrada de divisas com aumento da liquidez internacional.

Do G1, em São Paulo

O dólar comercial fechou em queda pelo quarto dia seguido nesta terça-feira (9), diante de um cenário sem grandes novidades e à espera de uma possível entrada de divisas, já que a liquidez internacional tende a crescer.

A moeda norte-americana fechou em ligeira queda de 0,15%, a R$ 1,9846 para a venda.

"O pessoal já jogou o dólar para patamares mais baixos em cima da expectativa de entrada de fluxo, e agora está dando uma pausa, esperando esse fluxo entrar", afirmou o operador da Renascença Corretora José Carlos Amado, à agência Reuters.

O anúncio de mais medidas de afrouxamento monetário no Japão e perspectivas de que o banco central norte-americano dará continuidade ao seu programa de estímulo, alimentaram interpretações de que parte desses fluxos pode se dirigir para países emergentes como o Brasil, uma vez que tais mercados atraem investidores em busca de rentabilidade maior.

Em abril até o fechamento da véspera, a moeda caiu 1,7%. Um importante integrante da equipe econômica afirmou à Reuters, na semana passada, que o Brasil já não mais deve atrair tantos recursos de fora. Mas, se isso ocorrer, o Brasil está preparado, acrescentando que o atual patamar do dólar, de cerca de R$ 2s, "está bom".

O fluxo cambial ficou positivo em R$ 391 milhões em março devido a entradas de divisas pela conta comercial, mas a conta financeira - por onde passam os investimentos estrangeiros em portfólio, diretos, entre outros - continuou registrando déficit.

Operadores afirmavam ainda a falta de notícias suficientemente relevantes para puxaram o mercado para um lado ou para outro contribuía para as pequenas oscilações.

"A falta de notícias é um grande fator. Quando isso ocorre e não tem saída ou entrada (de divisas), o dólar tende a oscilar pouco", afirmou à Reuters um operador de uma corretora em São Paulo pedindo anonimato.

 

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