01/08/2013 07h25 - Atualizado em 01/08/2013 07h28

Produtores de cacau da BA colhem safra menor que o esperado

Faltou chuva no período de desenvolvimento dos frutos.
Efeitos do problema estão sendo sentidos agora.

Do Globo Rural

O tempo agora é da colheita do chamado cacau temporão. O trabalho começou em maio e vai até o mês de setembro. A safra é menor do que a principal, que começa logo em seguida, em outubro.

Os produtores dizem que, desta vez, o temporão não está rendendo porque as plantações sofreram com a estiagem do fim do ano passado.

Na fazenda de José Carlos, no município de Ilhéus, a produção é 20% menor que o temporão do ano passado, mas observando os pés de cacau cheios de flores e bilros, ele acredita que a situação pode melhorar a partir de outubro.

A quebra da safra temporã é confirmada pela última previsão da Ceplac, órgão que cuida da lavoura cacaueira. Os números indicam uma produção de 75 mil toneladas, 22% a menos que a temporã do ano passado.

A situação na lavoura cacaueira ainda é difícil. Desde a crise na vassoura de bruxa, no final dos anos 80, muitos produtores não têm conseguido cobrir as despesas e um dos maiores problemas está no preço do cacau, que para a categoria ainda está inferior aos gastos com a lavoura.

No sul da Bahia, a arroba do cacau está saindo por até R$ 80,50, dependendo da qualidade do fruto.

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