O preço médio da cesta básica paulistana passou de R$ 374,34, em junho, para R$ 374,87 no mês de julho – uma alta de 0,14%. De acordo com a pesquisa da Fundação Procon-SP, feita em convênio com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta quarta-feira (14), o grupo de higiene pessoal registrou a maior alta no período, de 2,04%.
O grupo alimentação também teve alta, embora mais discreta, de 0,06%. O segmento de limpeza seguiu na direção contrária, com os custos apresentando queda de 0,8% em julho. Na variação mensal, dos 31 produtos pesquisados, 15 apresentaram alta, 14 tiveram queda de preço e 2 permaneceram estáveis.
Apesar da alta no mês de julho, ao longo de 2013, a cesta básica paulistana acumula queda de 0,63%. Nos últimos 12 meses, a alta é de 9,82%. O último recorde da cesta básica desde o Plano Real foi de R$ 387,75, registrado em 6 de junho deste ano.
Em julho, os produtos que mais pressionaram a alta da cesta básica, levando em consideração os respectivos pesos na cesta, foram o quilo da carne de segunda sem osso (contribuição de 0,63%), o da carne de primeira (0,23%) e o leite em pó integral (0,2%).
As pressões de baixa partiram do feijão carioquinha (contribuição de -0,49%), do quilo da cebola (-0,32%) e da batata (-0,21%).
Independentemente do peso na cesta, os produtos que mais subiram em julho foram desodorante spray (8,08%), o quilo da carne de segunda sem osso (5,67%), alho (5,37%) e a dúzia de ovos brancos (5,04%). Já as principais quedas partiram o preço do quilo da cebola (-27,96%), do feijão carioquinha (-8,17%), da batata (-4,85%) e do óleo de soja (-4,2%).
