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Parlamentares do Chipre votam e rejeitam o confisco dos depósitos bancários da população (Foto: Agência EFE)

Parlamentares do Chipre votam e rejeitam o confisco dos depósitos bancários da população (Foto: Agência EFE)

O parlamento cipriota rejeitou nesta terça-feira (19/03) por grande maioria o imposto sobre os depósitos privados proposto pelo Eurogrupo, apesar de o governo ter apresentado uma versão suavizada que deixava isentas as poupanças inferiores a 20 mil euros.

Todos os partidos votaram contra a minuta de lei, com exceção do governamental DISY, que se absteve. Os parlamentares do Chipre iniciaram as deliberações sobre um controverso plano de taxar os depósitos bancários domésticos como parte de um pacote de socorro dos bancos do país, com uma rejeição do plano parecendo mais provável á medida que a votação se aproxima.

Manifestantes, que se aglomeraram do lado de fora do parlamento, aumentaram a pressão para que os parlamentares rejeitassem a taxação sobre os depósitos.

"Nós somos contra a decisão do Eurogrupo e queremos explorar todas as opções alternativas", afirmou um membro do partido Akel, que pediu ao governo para elaborar um plano de contingência para explorar a opção de sair da zona euro.

Várias autoridades disseram a jornalistas que o ministro das Finanças Michalis Sarris tinha apresentado a sua demissão antes de viajar a Moscou. Não houve nenhuma confirmação oficial ainda sobre a renúncia dele ou se ela será aceita. Sarris continua, porém, a representar o governo e deverá se reunir com o presidente da Rússia para explorar a opção de um plano de socorro que incluiria a Rússia.