Quando o assunto é produtividade e logística, o produtor rural Egon Hoepers tem uma frase: “Eu costumo dizer que aqui é o melhor lugar do mundo para se produzir e o pior em logística”.
O produtor rural de Santa Rita do Trivelato, médio norte de Mato Grosso, participa do evento na esperança de que saiam propostas para diminuir as dificuldades no transporte da produção.
A bienal vai apresentar um mapeamento da logística do Centro Oeste e a diferença de custos entre diferentes rotas e vias de escoamento. As más condições das estradas e a falta de estrutura em modais como hidrovias causam prejuízos.
Além da logística, eles discutem outras preocupações em comum como a sucessão familiar nos negócios do campo, o apagão da mão de obra e a cobrança de royalties nas lavouras.
A região Centro Oeste deve produzir, nesta safra, 76 milhões de toneladas de grãos, o que dificulta ainda mais o escoamento. Outras grandes reclamações são o aumento do frete e a falta de armazéns.
Segundo levantamento do Imea, Instituto Matogrossense de Economia Aplicada, os agricultores do Centro Oeste gastaram R$ 974 milhões a mais em frete para o escoamento da soja, milho e algodão, de janeiro a maio de 2013 na comparação com o mesmo período do ano passado.
Rui Prado, presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, a Famato, explica outros problema que os agricultores enfrentam e como o setor está se organizando para reverter a situação. Confira a entrevista no vídeo com a reportagem completa.