26/07/2013 15h05 - Atualizado em 26/07/2013 15h19

Superávit nas contas do governo cai 28% no semestre, para R$ 34 bilhões

Em igual período do ano passado, esforço fiscal somou R$ 47,9 bilhões.
Somente em junho, resultado ficou positivo em R$ 1,27 bilhão, diz Tesouro.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília

As contas do governo central (União, Previdência Social e Banco Central) registraram um superávit primário (economia feita para pagar juros da dívida pública) de R$ 1,27 bilhão em junho e de R$ 34,3 bilhões no primeiro semestre deste ano, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta sexta-feira (26).

Com isso, houve uma queda no esforço fiscal de 28,3% no acumulado de 2013 sobre o mesmo período de 2012, visto que, de janeiro a junho do ano passado, o superávit somou R$ 47,96 bilhões.

A meta de superávit primário do governo, para este ano, está fixada em R$ 108,1 bilhões. Para todo o setor público consolidado, o que inclui, também, os estados, municípios e empresas estatais, a meta para o ano de 2013 é de R$ 155,9 bilhões, o equivalente a cerca de 3,2% do PIB.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou, na revisão do orçamento deste ano, no mês passado, que o setor público poderá abater cerca de R$ 45 bilhões da meta global de R$ 155,9 bilhões por conta de gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – possibilidade já autorizada pelo Congresso Nacional. Com isso, o superávit primário de todo o setor público poderia recuar para até cerca de R$ 111 bilhões neste ano – o equivalente a 2,3% do PIB.

Para atingir a meta global de 2,3% do PIB, a equipe econômica anunciou, no último dia 22, um bloqueio extra de R$ 10 bilhões em gastos na peça orçamentária deste ano, valor que se soma aos R$ 28 bilhões já cortados em maio deste ano.

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