(Foto: Alexsandra Barbosa/7 Segundos)
O protesto que pede a redução da tarifa de ônibus em Arapiraca, município que fica a 128 km da capital alagoana, chegou ao fim após cerca de 4 horas nesta terça-feira (18).
Após percorrer as principais ruas da cidade com faixas e cartazes cobrando melhorias para o sistema público de transporte, os estudantes foram recebidos na Câmara Legislativa pelo vice-prefeito do município, Yale Fernandes (PMDB), e a presidente da Casa Legislativa, Gilvania Barros (PMDB).
Na ocasião, eles conseguiram agendar uma reunião com representantes dos dois poderes e do Ministério Público Estadual (MP) para a próxima quinta-feira (20), a partir das 8 horas, no ginásio municipal da cidade. Com a negociação, os manifestantes que seguem o ritmo dos protestos que ocorrem em todo o país finalizaram o ato que reuniu cerca de 1,5 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar.
"A mobilização continua em defesa de uma tarifa de ônibus mais baixa; de um novo processo de licitação para empresas que atuam com o serviço de transporte na cidade, algo que não ocorre há mais de 20 anos; da busca de um Conselho Municipal de Transporte mais representantivo e de qualidade; e da regulamentação da meia-passagem para os estudantes", expôs o manifestante Kleverton Tenório.
(Foto: Reprodução/TV Gazeta)
O protesto na principal cidade do Agreste alagoano foi pacífico. Com a participação de estudantes universitários e secundaristas, a mobilização começou na Praça Luiz Pereira Lima e seguiu pelas ruas do centro até a Câmara Legislativa. Ao defender a redução da passagem diante da queda da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), concedida pelo governo federal, os estudantes querem a passagem de ônibus passe de R$ 1,95 para R$ 1,75.
O estudante Rodrigo Araújo, 20, diz que o transporte é muito caro e sem qualidade. "Eles cobram essa tarifa cara e o transporte não é bom. Muitas vezes prefiro andar de bicicleta a andar nesses ônibus”, afirma o estudante.
Anda segundo Rodrigo, os estudantes protestam também contra a falta de segurança na cidade. “Nós precisamos ter mais qualidade para morar aqui. Precisamos de saúde, educação. Não vamos permitir que nos façam de bestas”, diz.
A Polícia Militar e a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) acompanham a manifestação que, até o momento, é pacífica.
Manifestações se espalharam por diversas cidades brasileiras e do mundo nesta terça-feira (18). O G1 acompanha tudo em tempo real. Siga.