19/06/2013 17h52 - Atualizado em 19/06/2013 18h26

Bovespa cai mais de 3% a menor patamar desde abril de 2009

OGX e LLX, do grupo de Eike, caíram mais de 10%, liderando quedas.
Ibovespa perdeu 3,18%, a 47.893 pontos; só 4 ações do índice subiram.

Da Reuters

O principal índice brasileiro de ações caiu forte nesta quarta-feira (19), fechando no menor patamar desde 30 de abril de 2009, depois que o presidente do Federal Reserve disse que o banco central dos Estados Unidos pode começar a reduzir seu programa de estímulos no fim deste ano.

O Ibovespa perdeu 3,18%, a 47.893 pontos. Veja cotação

Apenas quatro ações do Ibovespa subiram no dia, nenhuma acima de 1%. Na mínima, o índice chegou a cair 3,3%, a 47.838 pontos.

O giro financeiro do pregão foi de R$ 8,75 bilhões.

Após o Fed anunciar que manterá o ritmo de compra de bônus em US$ 85 bilhões por mês, Ben Bernanke afirmou que o banco central poderá reduzir seu programa de estímulos ainda neste ano e encerrá-lo no meio do próximo ano, se as projeções econômicas se confirmarem.

Segundo o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora em Curitiba, a decisão do Fed pesou no ânimo dos investidores. "É natural nesse cenário você ter queda mais acentuada de papéis que são considerados mais arriscados", acrescentou, fazendo referência ao tombo das ações do grupo EBX, do empresário Eike Batista.

Ações
A petrolífera OGX, a empresa de logística LLX e a mineradora MMX, todas do grupo de Eike, lideraram as quedas do Ibovespa, devolvendo parte do salto da véspera. A OGX e a LLX caíram mais de 10%.

A ação da BM&FBovespa caiu 6,95%, diante da possibilidade de ter de enfrentar concorrência direta da Americas Trading System Brasil (ATS Brasil), que pretende criar uma bolsa de valores no país em 2014.

Apenas 4 ativos do índice terminaram o pregão em alta, liderados pela fabricante de celulose Fibria, que fechou o dia com valorização de 0,67%, enquanto a fabricante Embraer fechou estável.

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