Com cartazes, manifestantes percorrem avenidas do centro de Cuiabá (Foto: Kelly Martins/G1)Uma multidão se reuniu no fim da tarde desta quarta-feira (19) na Praça Alencastro, no centro de Cuiabá, como parte dos protestos nacionais pela redução da tarifa de ônibus e pela manutenção do passe livre para estudantes. Na capital mato-grossense, assim como em outras capitais, a manifestação foi marcada por meio das redes sociais. O grupo se reuniu na Praça Alencastro, em frente à Prefeitura, e seguiu em passeata pelas avenidas do centro da cidade. No início da manifestação, segundo a Polícia Militar, havia cerca de 700 pessoas. O movimento foi ganhando adesões e, quando o grupo já tomava a Avendia Getúlio Vargas, cerca de 3 mil pessoas participavam da passeata.
As ruas e avenidas da região central foram interditadas para que os manifestantes pudessem realizar a passeata sem a interferência de automóveis. Devido ao tráfego de veículos neste horário no centro da cidade, de acordo com a assessoria da Prefeitura de Cuiabá, agentes de trânsito devem acompanhar e fazer a segurança no percurso da manifestação. Policiais do Batalhão de Trânsito da PM, em 10 motos, também devem atuar na região durante a manifestação.
Esta é a segunda manifestação realizada em Cuiabá em quatro dias. No domingo (16), um grupo decidiu protestar durante a Caminhada No Clima da Copa, realizada pela Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa). Eles percorreram cerca de dois quilômetros do Museu do Rio, no bairro Porto, até o local onde está sendo construída a Arena Pantanal, que vai sediar quatro jogos na Copa do Mundo de 2014. Vestidos de preto e empunhando cartazes, os manifestantes caminharam pacificamente junto com os participantes da caminhada organizada pelo governo estadual.
Sem telão
Por medida de segurança, o prefeito Mauro Mendes decidiu cancelar o evento que seria realizado na Praça Alencastro, na tarde desta quarta-feira. A Prefeitura pretendia transmitir ao vivo, em um telão na praça, o jogo do Brasil contra o México pela Copa das Confederações. A decisão de cancelar o evento, segundo a assessoria da Prefeitura, foi por questão de segurança em razão dos protestos realizados em todo o país e da possibilidade do ato que foi marcado para o fim da tarde desta quarta-feira na capital.
