Além da transmissão por outros animais, outra forma comum de contaminação é através de agulhas.
A Universidade de São Paulo recomenda os seguintes procedimentos para a autovacina na propriedade:
1 - Retirar no mínimo 20 gramas de papilomas, os mais crescidos e velhos possíveis;
2 - Pesar 20 gramas de papilomas e lavá-los com solução fisiológica (solução de NaCl a
0,9%);
3 - Adicionar 80 mls de solução fisiológica e triturar os papilomas em um liquidificador;
4 - Passar a mistura em uma peneira de malha fina;
5 - Adicionar 0,5 ml de formol (solução comercial contendo 38 ou 40 % de formaldeido)
para cada 100 mls do preparado já filtrado das porções mais grosseiras (20 g de
papiloma + 80 ml de solução fisiológica);
6 - Adicionar 5 milhões de Unidades Internacionais de Penicilina Procaína ou Potássica;
7 - Manter a mistura durante 24 horas a 37ºC (estufa ou banho-maria);
8 - Separar em frascos estéreis, com rolha de borracha (tipo penicilina) contendo cada
amostra de 5 mls;
9 - Conservar a vacina em geladeira (4ºC);
Esquema de aplicação da vacina
Aplicar em cada animal (bezerro ou adulto) 5 mls da vacina por via subcutânea, repetindo em até seis aplicações, com intervalo de cinco dias.
Os primeiros resultados aparecem em, no mínimo, três semanas.