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Diretor do Reds: 'Vamos nos endividar ainda mais nos próximos anos'

Dirigente afirma que clube não vai se desfazer de jogadores e lembra que leis do país e regras do Campeonato Inglês o permitem aumentar rombo

Por Liverpool, Inglaterra

luis suarez liverpool gol wigan (Foto: Agência AFP)Luis Suárez e Coutinho não serão vendidos para
quitar dívida, segundo diretor (Foto: Agência AFP)

Após divulgar o balanço financeiro de 2012, que mostra um prejuízo de R$ 120 milhões, e o aumento da divida total do clube para R$ 260 milhões, o Liverpool voltou a defender a gestão dos seus recursos e afirmou que o resultado faz parte de um plano para recolocar o clube entre os melhores da Inglaterra. O diretor administrativo do clube Ian Ayre insistiu que o clube está preparado para arcar com as consequências e afirmou que os Reds não vão se desfazer dos principais jogadores para tapar o rombo nos cofres.

- Não vamos vender ninguém por causa da nossa situação financeira. Se vendermos alguém, é por que o treinador pediu ou por que ele autorizou, e se isso acontecer esse jogador será substituído por uma contratação de um outro atleta da escolha do treinador – falou Ayre ao "Daily Mail".

Apesar do aparente descontrole nos gastos do último ano, o diretor garantiu que o desempenho da conta bancária está dentro do previsto e lembrou que o desempenho esportivo é o que interessa. Para atingir as metas dentro de campo, há que se abrir os cofres, para depois colher os frutos, como lembrou Ayre, que também assinalou que as leis locais o permitem aumentar ainda mais a dívida.

- Não há pânico da nossa parte. Sentimos que estamos fazendo progresso e melhorando sempre. A nossa aspiração para os próximos dois anos, como as leis permitem, é nos endividar ainda mais, e depois voltar a ter lucro – disse.

O dirigente fez questão de avisar que não tem tratamento especial e que a própria Federação inglesa e a primeira divisão do Campeonato Inglês estão de olho na situação do Liverpool.

- As regras recentes que o Inglês adotou aceitam o endividamento ainda maior e limitam o gasto com salários de jogadores. Estamos nos conformes, assim como todos os outros – argumentou o diretor dos Reds.