13/08/2013 18h09 - Atualizado em 13/08/2013 18h09

Transpetro recebe três navios ainda em 2013, diz gerente do Promef

Executivo falou na abertura da Navalshore, no Rio.
No 1º trimestre de 2013 estaleiros brasileiros tinham 373 obras.

Lilian QuainoDo G1, no Rio

Navalshore (Foto: Lilian Quaino/G1)10ª Feira Navalshore acontece no Rio de Janeiro (Foto: Lilian Quaino/G1)

Ainda em 2013, a Transpetro recebe mais três navios, o José de Alencar e o Anita Garibaldi, do Estaleiro Mauá, e o Dragão do Mar, do EAS, anunciou nesta terça-feira (13) o gerente-executivo do Programa de Modernização da Frota (Promef) da Transpetro, Elizio Araújo Neto no primeiro dia da 10ª edição da Navalshore, feira da indústria naval e offshore, que acontece no Rio de Janeiro.

Segundo Sergio Luiz Camacho Leal, secretário-executivo do sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), no primeiro trimestre de 2013 a carteira de encomenda dos estaleiros brasileiros reunia 373 obras entre navios graneleiros, militares, plataformas, sondas rebocadores e comboios fluviais  que devem ser entregues até 2020.

Para destacar a importância da retomada da indústria naval do Brasil, Elizio disse que 95% do comércio exterior do país depende de transporte marítimo e somente 4% desse transporte é feito por navios brasileiros.

"O Brasil gasta por ano US$ 17 bilhões com frete marítimo e somente a Petrobras gasta US$ 2,5 bilhões em afretamentos", disse.

Em 2013, a indústria naval emprega 73.505 trabalhadores, enquanto em 2000 apenas 1.910 trabalhavam no setor.

Para o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o Brasil já atingiu duas metas do Promef: fabricar navios no Brasil e atingir 65% de nacionalização.

"O terceiro pilar é mais difícil e é o que se persegue agora: ser competitivo a nível global", disse e, citando dados da Petrobras, afirmou que até 2020 as sondas fabricadas no Brasil deverão ter conteúdo local de 55%.

 

 

veja também
Shopping
    busca de produtoscompare preços de