04/09/2013 08h11 - Atualizado em 04/09/2013 08h14

Agricultores do Pará resgatam cultivo do feijão manteiguinha

Variedade estava um pouco esquecida por causa do alto custo de produção.
Projeto quer distribuir sementes e viabilizar o cultivo.

Do Globo Rural

Há tempos não se via uma colheita tão grande do feijão manteiguinha, que é muito usado para fazer o baião, e quase deixou de ser cultivado porque o custo de produção era alto.

Os produtores tiveram que optar por outros cultivos, mas um projeto quer reverter a situação.

Órgãos públicos, como a Embrapa, a Emater e a prefeitura de Santarém, se uniram pela tradição de cultivar o feijão manteiguinha.

Em uma área de um hectare, em Santarém, no oeste do Pará, foram plantados 60 quilos de sementes de feijão. O terreno pertence a Delmo dos Santos, que cedeu as terras para o projeto que busca revitalizar a produção da leguminosa.

A colheita de quase duas toneladas será distribuída entre os agricultores. O objetivo é incentivar a produção e multiplicar a espécie da semente quase extinta na região.

"Quase todo ribeirinho plantava, não se sabe por que, mas hoje pouca gente se preocupa com isso. Eu acho que nosso objetivo, da Emater e da prefeitura, é trabalhar em cima desse projeto para multiplicação, divulgação e revitalização dessa semente que é muito boa, que é da nossa terra", diz Francisco Chaves, engenheiro agrônomo da Emater.

No mercado, o feijão manteiguinha tem maior valor comercial. O quilo chega a custar quatro vezes mais que as variedades comuns.

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