05/09/2013 08h03 - Atualizado em 05/09/2013 08h12

Criadores de gado participam da Pec Nordeste em Fortaleza, CE

Encontro é um dos principais da pecuária de corte e de leite da região.
Uma das preocupações é disseminar técnicas de convívio com a seca.

Do Globo Rural

Os animais impressionam pelo tamanho, são exemplares do melhor da pecuária leiteira do Ceará.

As vacas guzolanda são resultado do trabalho de melhoria genética por meio do cruzamento das raças guzerá e holandesa.

Com o novo status de zona livre da febre aftosa com vacinação, os animais cearenses agora podem circular livremente pelo Brasil, o que abre caminho para novos negócios.

O Pec Nordeste deste ano destaca também a convivência com o semiárido. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, dois anos de seca mataram 100 mil bovinos no estado, número que representa 4% do rebanho e poderia ser menor, se houvesse mais investimentos na palma forrageira.

No Pec Nordeste, os criadores têm a chance de conseguir novos conhecimentos em diversas palestras e seminários e também de ver de perto as inovações no campo. Há uma feira com exposição de máquinas modernas, de grandes fabricantes, apresentada ao lado de engenhocas criadas por homens do campo, como um debulhador de feijão verde, desenvolvido em Canindé, no sertão central.

A seca não afetou o número de animais expostos este ano porque eles pertencem aos grandes criadores, que não tiveram muito prejuízo.

Paulo Helder, coordenador do Pec Nordeste, fala sobre o rebanho dos pequenos criadores e a redução na captação do leite. Confira a entrevista no vídeo com a reportagem completa.

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