Economia

Ações asiáticas atingem máxima de 3 meses por dados da China

Novas evidências sugerem que a China pode estar deixando para trás uma desaceleração econômica

SYDNEY - As ações asiáticas atingiram máxima de três meses nesta terça-feira, frente a novas evidências que sugerem que a China pode estar deixando para trás uma desaceleração econômica, ao mesmo tempo em que diminuem os temores de um ataque militar dos Estados Unidos contra a Síria.

Às 7h25 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,42%, ampliando o ganho de 1,3% de segunda-feira para alcançar máximas que não eram vistas desde o início de junho.

O índice japonês Nikkei fechou em alta de 1,54%, após rali de 2,5% na segunda-feira devido às notícias de que Tóquio conquistou o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2020, alimentando o otimismo de uma recuperação econômica duradoura.

Dados chineses favoráveis de produção industrial e vendas no varejo nesta terça-feira ampliaram as crescentes evidências de que a desaceleração econômica da China pode ter chegado ao fim.

— Os dados de atividade real em agosto da China vieram mais fortes do que o esperado, o que ajudará a sustentar o rali do mercado devido à melhora da confiança do mercado em relação à economia da China — disse Li-Gang Liu, economista-chefe do ANZ.

Além disso, a proposta da Rússia para trabalhar com Damasco visando colocar suas armas químicas sob controle internacional pode evitar uma ação planejada dos EUA. Isso levou o presidente norte-americano, Barack Obama, a dizer que vê um possível avanço na crise.