A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) anulou as perdas da manhã e operava perto da estabilidade na tarde desta sexta-feira, com a melhora dos papéis da Petrobras e da OGX.
Às 16h16 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha alta de 0,55%, para 52.776 pontos. Veja cotação
As ações da LLX, de Eike Batista, lideravam as altas do índice, com valorização de mais de 4%. Na outra ponta, os papéis da MMX, também do grupo do empresário, lideravam as baixas, com queda de mais de 7%.
A ação preferencial da Petrobras, que chegou a recuar mais de 2,5%, mudava de direção e passava aoperar em torno da estabilidade. Mais cedo, o papel reagiu à decisão da agência de classificação de risco Moody's, que, citando preocupações com a alta alavancagem financeira e o fluxo de caixa negativo, baixou na noite de quinta-feira de "A3" para "Baa1" o rating em escala global da companhia.
"O balanço da companhia tem alguns aspectos preocupantes, como alta alavancagem e defasagem dos preços dos combustíveis, o que afetou muito a empresa", disse à Reuters o analista de renda variável João Pedro Brugger, da Leme Investimentos.
A bolsa tinha um dia de volume financeiro reduzido, em meioà agenda interna e externa fraca. O Departamento do Trabalho dos EUA atrasou a divulgação do relatório de folha de pagamento, normalmente um foco de atenção do mercado, devido à paralisação parcial do governo, que já está no quarto dia.
A falta de progresso nas negociações no Congresso dos EUA corroboravam expectativas de que o impasse sobre o orçamento do país persista até 17 de outubro, data limite para o governo elevar o teto da dívida, fazendo com que investidores se mostrem avessos ao risco e evitassem grandes apostas.
Na quinta-feira, o principal índice do mercado acionário doméstico teve desvalorização de 1,15% e fechou aos 52.489 pontos.