26/03/2013 07h45 - Atualizado em 26/03/2013 07h47

Cresce o número de bovinos que morrem no semiárido paraibano

Criadores sofrem por causa da falta de alimento para o rebanho.
Chuva é irregular e ainda não beneficiou toda a região.

Do Globo Rural

Em Taperoá, a palma forrageira, que seria o complemento da alimentação dos rebanhos durante a seca, morreu.

O mandacaru, mesmo com espinhos, após uma técnica simples passou a fazer parte da refeição dos animais.

O que o criador Manelito Dantas tem só deve dar para alimentar os rebanhos por mais 50 dias.

De janeiro à março, em média, nascem 60 bezerros, mas com o longo período de estiagem, esse ano o número de nascimentos caiu para seis.

Com tantos prejuízos, fica difícil manter o rebanho. Manelito já perdeu parte dos bovinos. “Já perdi oito ou 10 bovinos, eles brigam na cocheira por causa de alimento. Se não chover, em 60 dias, não teremos mais volumoso e aí todos vão morrer mesmo”, diz.

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