09/09/2013 08h16 - Atualizado em 09/09/2013 08h20

Preços de transporte caem menos, e inflação da baixa renda avança

IPC-C1 passou de deflação de 0,29% para alta de 0,06%, diz FGV.
Indicador acumula alta de 2,79% no ano e, de 5,36% em 12 meses.

Do G1, em São Paulo

Os preços para a população de baixa renda tiveram ligeira alta em agosto, segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgada nesta segunda-feira (9). Os preços de transportes e de alimentos caíram menos na passagem de um mês para o outro.

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos mensais, mostrou avanço de 0,06% no mês passado, após uma deflação de 0,29% em julho.

Com este resultado, o indicador acumula alta de 2,79% no ano e, de 5,36% em 12 meses. O teto da meta de inflação do governo federal, que utiliza o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE, como base, é de 6,5%. Em agosto, segundo divulgado pelo IBGE, o IPCA acumulou alta menor que a do IPC-C1, de 6,09%.

Em agosto, o IPC-BR (das famílias com renda de até 33 salários) registrou variação positiva de 0,20% e, em 12 meses, acumulou alta de 5,54%, nível acima do registrado pela inflação da baixa renda.

Os principais responsáveis pelo avanço do IPC-C1 em agosto foram transportes (de -1,54% para -0,17%); alimentação (de -0,54% para -0,22%); vestuário (de -1,04% para 0,42%); educação, leitura e recreação (de 0,48% para 0,67%); e comunicação (de 0,05% para 0,11%).

Dentro deses grupos, os destaques ficaram com tarifa de ônibus urbano (de -2,38% para -0,22%), hortaliças e legumes (de -12,35% para -10,10%), roupas (de -1,29% para 0,36%), passagem aérea (de -11,88% para 10,40%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de -1,02% para 0,11%).

Na contramão, avançaram menos os preços relativos a habitação (de 0,29% para 0,23%); despesas diversas (de 0,44% para 0,14%); e saúde e cuidados pessoais (de 0,26% para 0,19%), com destaque, dentro desses grupos, para equipamentos eletrônicos (de 0,40% para -0,91%), alimentos para animais domésticos (de 1,69% para 0,29%) e medicamentos em geral (de 0,09% para -0,11%).

 

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