A colheita do feijão terceira safra na fazenda da família José Roberto Pinton, em Paracatu, noroeste de Minas Gerais, começou há uma semana. A produtividade está agradando.
“Está dentro do que a gente esperava, em torno de 48 sacos, mais ou menos, por hectare e por ser o segundo ano que a gente planta feijão na mesma área, acho que está bom, sim".
Na fazenda do agricultor Johannes Borkhorst, também em Paracatu, a produtividade média é ainda maior. “Estou conseguindo 50 sacos por hectare. A gente faz de tudo para produzir bem, com um preço relativamente baixo", diz.
Por conta do clima, a cultura nesta safra é praticamente toda irrigada no estado e isso ajuda a garantir boa produtividade e melhor qualidade.
"O feijão irrigado, a gente consegue colocar água na medida certa e no momento certo, o que vêm trazer um controle fitossanitário melhor para doenças foliares. Outra característica importante é que a gente consegue colher no período seco, então colocamos ele no mercado do jeito que a dona de casa espera, que é um feijão bem branquinho", explica o agrônomo Frederico Rodrigues Quirino.
Os agricultores da região de Paracatu estão vendendo a saca de feijão por R$ 130.